Tiago Splitter marcou 920 pontos na atual temporada da NBA, mas os nove que anotou na última segunda-feira (28) tem um significado especial. Os arremessos certeiros ajudaram o time dele, o San Antonio Spurs, a vencer o Memphis Grizzlies e conquistar a Conferência Oeste da liga norte-americana. O triunfo garante a equipe na grande decisão do campeonato e dá ao pivô brasileiro a chance de ser o primeiro atleta do país a ter um título da NBA no currículo.
Antes dele, Anderson Varejão foi outro brasileiro que chegou a uma final, em 2007, mas a equipe dele, o Cleveland Cavaliers, perdeu justamente para o Spurs. Para alcançar o feito, Splitter e seu time terão de passar pelo campeão do Leste Miami Heat ou Indiana Pacers. A série melhor de sete jogos da final começa a ser disputada no próximo dia 6 de junho e pode coroar a melhor temporada da carreira do catarinense, de 28 anos.
O jogador está em seu terceiro ano na NBA. Chegou aos Estados Unidos após um período de sucesso na Liga Espanhola. Em 2010, despediu-se da Europa em grande estilo: campeão pelo Caja Laboral e eleito o melhor jogador das finais daquele ano.
Após dois campeonatos na reserva, na temporada 2012-13 da NBA, pela primeira vez, ele se consolidou como titular de um dos melhores times da liga, o que impulsionou o desempenho do atleta em quadra. O pivô alcançou as melhores médias pessoais da carreira em minutos jogados (24,7), pontos (10,3) e rebotes (6,4).
Splitter ainda se tornou protagonista entre aos atletas brasileiros na NBA. Foi o único que conseguiu regularidade na atual disputa. Anderson Varejão, após ótimas atuações no começo da temporada, sofreu uma lesão no joelho e, depois, uma embolia pulmonar que o tirou de ação.
Nenê, o mais experiente entre os jogadores do país, também perdeu muitas partidas por contusão e ainda sofreu em um dos piores times da NBA, o Washington Wizards. Leandrinho foi outro brasileiro que foi parar no departamento médico a temporada acabou para ele após um problema no ligamento do joelho esquerdo.
Scott Machado e Fab Mello, calouros na liga, se revezaram entre poucas partidas na liga e períodos na D-League, uma espécie de segunda divisão da NBA.
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