Partida noturna, de apelo de público e que definirá o destino do Coritiba na Copa do Brasil. Esses seriam os ingredientes certos para que a torcida alviverde colocasse em prática a primeira edição do "Green Hell" no Couto Pereira na temporada 2010.
No entanto, a diretoria coxa é cautelosa e vê riscos na volta da famosa queima de fogos. Por isso, o evento foi vetado no início da noite desta terça-feira. Segundo Roberto Pinto Júnior, coordenador de marketing do clube, o Coxa não conseguiu o alvará para fazer a queima de fogos diretamente pelos torcedores, como propõem o Green Hell.
Enquanto outro evento não é elaborado, antes do jogo com o Avaí, uma queima especial de fogos será realizada por uma empresa contratada por um dos patrocinadores do Coritiba. "Será feita uma bela homenagem ao Coritiba e ao pessoal do Green Hell", explica o coordenador de marketing.
Os motivos para o veto tem ligação direta com o quebra-quebra do dia 6 de dezembro do ano passado, após o empate por 1 a 1 com o Fluminense na última rodada do Brasileiro. Um grupo de torcedores revoltados com rebaixamento do Coritiba à Série B partiu para o confronto direto com a polícia, seguranças e funcionários do clube.
"O Coritiba não é mais réu primário no STJD, qualquer problema pode nos prejudicar muito. Hoje é muito mais difícil defender. Porque por mais que você tenha total segurança, mesmo que você tenha as pessoas responsáveis por soltar os fogos, tem um risco, pois são fogos de artifício", justifica o Roberto Pinto.
Ele entende que outro evento festivo precisa ser criado para não gerar ônus ao clube, já penalizado com a perda de 10 mandos de campo no Campeonato Brasileiro da Série B.
"É mais ou menos o que aconteceu lá no Rio de Janeiro, na queima de fogos na praia de Ipanema. Eles tiveram um acidente e tiveram de montar uma alternativa para manter a festa. A solução deles lá foi colocar umas balsas no meio do mar e estão soltando fogos no meio mar", cita.
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