Os cerca de 3.500 sócios coxa-brancas adimplentes há mais de um ano terão responsabilidade quintuplicada no próximo dia 28 de fevereiro, quando o clube votará seu novo estatuto. O seleto grupo ao lado de sócios remidos, benfeitores e honorários representará os cerca de 18 mil associados do Coritiba na eleição que pode mudar o jeito com que o clube escolhe seu presidente.
A principal alteração na carta magna seria uma maneira mais democrática de escolher o mandatário. Ao invés de eleger o grupo de conselheiros que, então, decide o presidente, o voto direto daria mais poder ao sócio-torcedor. "O associado que está nessa lista é especial. Vai estar representando mais de cinco sócios, além de toda uma torcida", explicou Omar Akel, presidente do Conselho Deliberativo coxa.
Segundo ele, a participação desses "delegados alviverdes" é importantíssima para legitimar a possível alteração estatutária. A mobilização é feita pelo site do clube e diretamente no e-mail daqueles aptos a votar.
A preocupação com a quantidade de votantes vai além. De acordo com Akel, existe o receio de que muitos sócios não compareçam por acreditarem que o estatuto será aprovado sem dificuldade. "A expectativa [de aprovação] é bem alta, mas justamente por isso talvez alguns achem desnecessário comparecer, já que o projeto está refletindo a opinião da maioria", alertou.
Até a próxima segunda-feira, ao meio-dia, os sócios podem enviar sugestões de emendas ao projeto.
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