Flagrado em uma orgia sadomasoquista em março deste ano, Max Mosley revela, enfim, participar de práticas assim há mais de quatro décadas. Em entrevista publicada pelo jornal britânico "The Guardian", o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) defendeu a liberdade de escolha sexual e disse que luta por uma lei que defende a privacidade das pessoas.
"Faço isso há 45 anos. Fui extremamente cauteloso e nunca tinha sido flagrado. Para qualquer um que não goste, é uma atividade absurda. Como, por exemplo, ser um travesti é absurdo para quem não é. Portanto, se você gosta, não revela às pessoas que não gostam, e isso pode incluir sua família", revelou.
Sua esposa, Jean, de 48 anos, e seus dois filhos, ambos adultos, não faziam idéia dos gostos sexuais do pai. O choque da revelação fez com Mosley passasse a defender a aprovação de uma lei que defenda a privacidade das pessoas. O primeiro passo foi processar o "News of the World", jornal que publicou as fotos, e ganhar uma indenização.
Na entrevista, Mosley se diz magoado pela sugestão do tablóide de que o cenário da orgia estaria simulando um campo de concentração nazista. Afinal, é filho de Oswald Mosley, fundador da União fascista Britânica e que se casou com a mãe de Max em cerimônia presenciada por Adolf Hitler.
"O elemento nazista foi loucura. Nunca houve sugestão de tal coisa. Nunca passou pela minha cabeça. Falaram sobre um campo de concentração quando a frase inicial da mulher era 'Bem-vindo a Chelsea', explicou.
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