Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo, quer que a Europa endureça as leis de privacidade na mídia depois de ele ter recebido uma indenização de 60.000 libras esterlinas (US$ 106.100) por danos que um jornal provocou ao publicar detalhes de sua participação em uma orgia sado-masoquista.
O chefão da entidade que comanda a Fórmula 1 irá pedir na segunda-feira à Corte Européia de Direitos Humanos que obrigue os jornais a informarem as pessoas antes de publicarem informações sobre suas vidas pessoais, disse o advogado de Mosley em um comunicado divulgado neste sábado.
Mosley não negou ter participado de uma sessão de sexo com temática germânica juntamente com cinco prostitutas, mas disse que sua privacidade foi violada pelo tablóide The News of the World, ao divulgá-la.
"Já havia sido estabelecido na Alta Corte que o senhor Mosley fora vítima de uma ilegal e devastadora invasão de sua vida privada pelo News of the World", disse o advogado Dominic Crossley.
"A única medida efetiva teria sido evitar a publicação em primeiro lugar por meio de uma ação judicial, mas por ele não saber do artigo com antecedência, a oportunidade de recorrer à ação não se mostrou possível a ele."
Crossley disse que se o pedido feito à corte européia tiver sucesso "todos no Reino Unido irão dividir o direito de ter uma decisão editorial de publicar um conteúdo revisada por um juiz antes que danos irreparáveis sejam causados".
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