O presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, respondeu nesta sexta-feira (6) o ídolo alviverde Alex. O ex-jogador criticou a postura da diretoria ao emprestar o prata da casa Dudu para o Criciúma. A negociação do meia foi anunciada na quarta-feira (4) , repercutiu mal e se transformou em muitos questionamentos ao comando do clube.
“Não vejo como uma crítica. O Alex é sempre bem-vindo. Gostamos demais dele e convidamos que venha conhecer a fundo o trabalho que vem sendo desenvolvido. Encaramos com seriedade esse projeto que ele participou e ajudou elaborar. Esperamos que ele venha participar”, ponderou o presidente.
“Tô rindo pra não chorar”, escreveu Alex, em seu perfil no Twitter na quinta-feira (5). “É a situação de um menino formado no Coritiba ser preterido sempre. A esperança é que no futuro isso não volte a acontecer. Sei o quanto faz falta jogadores identificados com a camisa do clube”, declarou Alex, à Rádio Transamérica.
O clube justificou a saída de Dudu pela necessidade de atuar, já que estava sem espaço com o técnico Marquinhos Santos. O Coritiba continuará pagando integralmente o salário do atleta. A negociação com os catarinenses incluiu a transferência dos direitos econômicos do goleiro Bruno para o Alto da Glória.
O espaço aos jogadores da base era um dos pontos centrais do projeto elaborado com a participação do Alex – na eleição da atual diretoria coxa-branca. No entanto, em janeiro, um dia antes de o Coritiba estrear no Campeonato Paranaense, Alex afirmou em entrevista à Gazeta do Povo que a aposta na garotada não estava sendo cumprida conforme discutido na formatação do projeto. E citou Dudu como um jogador que, na prática, já começava a perder espaço.
“Nem conheço o cara, mas quando traz o Rodolfo e joga o Dudu e o Zé Rafael para o lado, foge do que a gente conversava, da filosofia de jogar o prata da casa. O Rodolfo tem a idade deles. Vai trabalhar um cara que não é nosso preterindo o Dudu e o Zé?”, questionou Alex na ocasião.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura