O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, convocou a torcida do clube para lotar o Couto Pereira, na partida decisiva contra o Atlético-MG, neste sábado. O dirigente comemorou muito a vitória sobre o Papão e aproveitou para desabafar publicamente contra os adversários políticos.

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"O coração do torcedor Coxa tem que estar em ordem todo o dia. Não só no futebol. Estamos uma semana longe de casa. Espero que a torcida lote a partida contra o Galo. Acreditamos na volta à primeira divisão", afirmou Gionédis.

O dirigente, em entrevista à Rádio Banda B, desabafou e falou sobre o processo de impeachment que segue no Conselho Deliberativo do Coxa, presidido por Júlio Militão. "Estamos matando um leão por dia e às vezes levamos tiro pelas costas. Hoje (terça) passamos o Paulista, acredito no retorno à primeira divisão", desabafou.

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Sobre o processo de impeachment, Gionédis foi direto. "Não me preocupo com nada, só com a injustiça. Estamos vivendo um momento político turbulento. O presidente do conselho (Deliberativo, Júlio Militão) fez uma reunião e informou que o processo de impeachment vai continuar e vai ter perícia. Quer soltar isso, espere o fim do campeonato. Quer me ferrar, espere três jogos", ironizou Gionédis.

"Isso é um processo morto. Evangelino (da Costa Neves, ex-presidente do Coxa) disse que a assinatura é dele. Querem que a perícia desmoralize um ícone do Coritiba? Não estou de brincadeira, peço o respeito das pessoas."

Gionédis ressaltou que foi eleito legitimamente e tem mandato até dezembro de 2007. "Se querem me tirar do Coxa tem eleição daqui a dois anos. Na véspera de cada jogo importante inventam alguma coisa. Se Evangelino disse que a assinatura é dele não podemos contestar", definiu.

O caso

O ex-presidente do Coritiba, Evangelino da Costa Neves, pediu o impeachment de Giovani Gionédis no dia 11 de outubro, em uma carta registrada no 4º Tabelionato de Curitiba. O ex-presidente afirmava que uma assinatura sua foi falsificada em um documento que foi utilizado na reeleição de Gionédis, em dezembro de 2005, quando o presidente venceu a eleição por um voto de diferença contra a oposição de Tico Fontoura.

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Na última quarta-feira, Evangelino conversou com Gionédis e afirmou que não houve falsificação nenhuma. No entanto, o presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Júlio Militão, afirmou que houve a denúncia e o processo de impeachment será julgado até o fim.

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