A reconstrução do elenco do Paraná para a Série B terá seu primeiro capítulo hoje, quando pelo menos três reforços devem ser anunciados. O empresário Marcos Amaral, da Amaral Sports, é o responsável por trazer os atletas. Ele não confirmou os nomes sob a alegação de evitar reviravoltas nas negociações, mas tudo leva a crer que os jogadores um goleiro, um lateral e um volante sejam Ivan, Lisa e Cambará, destaques do Operário no Paranaense.
O caso de Ivan vai ao encontro do que o técnico Ricardo Pinto pediu para o gol: um arqueiro mais experiente que o jovem Thiago Rodrigues, titular da equipe no Estadual. Lisa também é mais rodado do que Paulo Henrique na lateral direita e Cambará uma solução para o meio de campo.
"Mostramos alguns nomes à diretoria para ajudarmos na montagem do elenco. Agora só aguardamos o aval", disse Amaral, que em sua parceria anterior com o Tricolor trouxe jogadores como Gilson, hoje no Grêmio.
O empresário revelou ainda que haverá mais critérios nas contratações, até pela situação financeira do Paraná. "A visão neste ano está mais dinâmica. Ano passado, todos sabem que o Paraná não subiu por uma questão financeira. O objetivo é a Série A. O clima está bom e o Aramis [Tissot, presidente] bastante animado", disse.
Enquanto esteve longe do Paraná, Marcos Amaral cuidou de outros jogadores empresariados por ele. "A diretoria já sabia de antemão que não colocaria jogadores no Paranaense. Sempre tive bom relacionamento com a diretoria. Enquanto isso, cuidei de outros atletas", explicou.
Amaral revelou que, além dos três jogadores, mais alguns poderão ser confirmados. "Vamos mostrar que todo mundo quer ajudar. Nas horas difíceis que vemos quem é parceiro. Amanhã [hoje] podemos definir mais gente ainda além deste goleiro, do lateral e do meio-campista", afirmou.
Tapetão
O Paraná entrará hoje no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com um pedido para a anulação do julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que absolveu o Rio Branco da acusação de ter escalado irregularmente o atacante Adriano em seis partidas do Estadual. O Tricolor considera o julgamento nulo por afirmar que sofreu cerceamento de defesa e que foi excluído da condição de parte interessada de maneira irregular. O imbróglio envolvendo o registro do jogador tornou-se a única maneira de o Tricolor se livrar do rebaixamento no Paranaense.
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