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Terminou pacificamente a manifestação liderada pelo Movimento Passe Livre de Salvador, na tarde deste domingo, nos arredores da Arena Fonte Nova, estádio que recebe a decisão de terceiro lugar da Copa das Confederações, entre Itália e Uruguai. O protesto contou com baixa adesão - cerca de mil pessoas, das mais de 20 mil que haviam confirmado presença pelas redes sociais, estiveram no local.

Reunidos desde as 9 horas na Praça do Campo Grande, no centro de Salvador, os manifestantes que se dispuseram a caminhar sob sol forte saíram da praça ao meio-dia e seguiram até as proximidades do Dique do Tororó. Ali, foram impedidos de avançar por um bloqueio policial que delimitava o perímetro do estádio. Cerca de 200 metros antes, os manifestantes ainda haviam conseguido passar um primeiro bloqueio, após negociar com os policiais que delimitavam a área.

O grupo ainda tentou convencer os policiais que faziam a barreira, com o objetivo de chegar mais perto do estádio - a cerca de um quilômetro de distância -, mas não conseguiram seguir adiante. Formou-se, então, uma pequena discussão entre os próprios manifestantes, sobre qual destino seguir.

Sem conseguir avançar, nem chegar a um acordo sobre o prosseguimento do protesto, as lideranças do movimento concluíram o protesto, por volta das 14 horas, sem que fossem registrados confrontos com os policiais.

Integrantes da passeata deixaram o local prometendo fazer manifestações em outros pontos da cidade, mas interlocutores do Movimento Passe Livre informaram ao comando da PM que qualquer outro protesto não estaria vinculado a eles.

Na dispersão, um grupo de cerca de 200 pessoas foi à Avenida Sete de Setembro, para protestar na frente do Hotel Sheraton da Bahia - onde está hospedada a comitiva da Fifa na cidade. Foi montado um cerco policial no local, o que acabou bloqueando o trânsito na região. Após nova negociação com os policiais, os manifestantes passaram pelo bloqueio e seguiram de volta à Praça do Campo Grande, vizinha do hotel.

O movimento já tem uma nova manifestação agendada, para a manhã de terça-feira, quando a Bahia comemora os 190 anos do 2 de Julho - data que marca a expulsão das tropas portuguesas do Estado. O governador baiano, Jaques Wagner (PT), já confirmou presença nas comemorações.

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