Protocolado pedido de assembléia para votar impeachment de Gionédis

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Atualizado em 24/11/2006, às 18h30Foi protocolado na tarde desta sexta-feira o pedido de assembléia geral de sócios do Coritiba para avaliar um processo de impeachment contra o atual presidente Giovani Gionédis. O procedimento burocrático ficou a cargo do advogado Gustavo Nadalin, que representa os líderes da oposição do clube.

No documento estão expostos argumentos, que segundo Nadalin, comprovam os problemas na atual administração. "Na verdade fizemos um apanhado geral de tudo que está relacionado à crise atual do Coritiba. Os problemas vão desde as suas ingerências do departamento de futebol e a incompetência dos profissionais contratos por Gionédis, passando pelas suspeitas de fraudes nas eleições e falsificação de documentos, até o desrespeito com a torcida Coxa-Branca".

A oposição, encabeçada publicamente pelo conselheiro Tico Fontoura, fez uma entrevista coletiva no meio da semana pedindo a renúncia de Gionédis e atrelou a uma possível negativa sua, um conseqüente pedido de impeachment. O processo pede a convocação de uma assembléia para votar pela saída exclusivamente de Gionédis. "Está previsto em lei, inclusive, que quem pode destituir o presidente de uma entidade desportiva são seus sócios, já que ele mesmo não fez isso", disse Nadalin.

O presidente da Mesa do Conselho Adminsitrativo, o advogado Júlio Militão – que também fez parte da chapa de oposição contra Gionédis nas eleições passadas, deve receber o pedido de assembléia na segunda-feira, para se manifestar em seguida. Se for acatado, o pedido de assembléia é divulgado oficialmente e o encontro dos sócios deve acontecer em no mínimo 40 dias.

A atual diretoria, através do presidente Giovani Gionédis, só irá se pronunciar na próxima segunda (27). Durante a tarde, às 15h, ele falará oficialmente sobre toda essa polêmica e são esperadas novidades em relação a montagem do time, diretoria e comissão técnica para a temporada 2007.

INTERATIVIDADE

Se Você é, ou fosse, sócio do Coritiba, votaria pelo impeachment do presidente Gionédis?