A lista de jogadores que silenciaram o mais famoso estádio do futebol mundial é seleta. Ghiggia, o herói uruguaio na Copa de 1950, chegou a dizer: "Só três pessoas calaram o Maracanã: o Papa, Frank Sinatra e eu". Exagero, mas mostra a dimensão do desafio dado aos jogadores do Atlético na decisão com o Flamengo, na quarta-feira.
Para ser campeão da Copa do Brasil e dar a volta olímpica no mítico palco é obrigatório ao menos marcar um gol na final. Empate com placar fechado não serve. O rival carioca conseguiu com o 1 a 1 na Vila Capanema a preciosa vantagem de entrar em campo com a mão na taça.
Embora a relação de carrascos seja seleta em mais de 60 anos do Maraca, nomes menos cotados também emudeceram o antigo maior do mundo. Sandro Gaúcho, atacante do pequeno Santo André, puxa a fila com o título da Copa do Brasil de 2004 exatamente sobre o Flamengo; o gremista Carlos Miguel, no mesmo torneio, frente ao mesmo adversário, fizera igual em 1997.
A Gazeta do Povo traz neste guia as estratégias e armas de Atlético e Flamengo para o duelo final. Análise do jogo, desenho tático, perfil dos jogadores, além de projeções e opiniões sobre o confronto. Também um serviço completo para os atleticanos torcerem no Rio ou em casa.
Como calar o Maracanã? A resposta pode estar aqui.