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Adilson Batista, novo técnico do Atlético, começa hoje o novo trabalho. Ele foi zagueiro do clube no fim dos anos 80 | Washington Alves/ Vipcomm
Adilson Batista, novo técnico do Atlético, começa hoje o novo trabalho. Ele foi zagueiro do clube no fim dos anos 80| Foto: Washington Alves/ Vipcomm

O ano mal chegou ao quarto mês e o Furacão já vai para o quarto treinador. Depois de Sérgio Soares, Geninho e do interino Leandro Niehues, o diretor de futebol, Val­­mor Zimermann, confirmou na noite de ontem o acerto com Adil­­son Batista. O técnico já começa a trabalhar hoje e será apresentado na parte da tarde no centro de treinamento rubro-negro.

Segundo Zimermann, diferente da decisão de demitir Geni­­nho, a contratação do novo treinador passou por uma consulta a ele e ao gerente, Ocimar Bolicenho. "Certa­­mente se fosse um treinador que não fosse aquele que o departamento de futebol gostaria, eu não ficaria também", afirmou o dirigente.

Após trabalhos discretos recentemente no Corinthians e no Santos, Batista chega ao lugar onde foi revelado como jogador de futebol. Os valores do acerto não foram divulgados, mas sabe-se que ele pediu inicialmente mais do que os R$ 220 mil por mês que ganhava na equipe santista, além de um auxiliar e um preparador físico. Geninho e seu auxiliar ganhavam juntos R$ 140 mil. A diretoria do Furacão não foi encontrada para comentar em quais valores foi finalizada a negociação.

Para começar, Batista terá de resolver dois assuntos: Madson e Guerrón. Quando estava no San­­tos, o treinador mostrou claramente que não contava com o controverso baixinho, o liberando para ser emprestado ao Furacão. Quan­­to ao equatoriano, o próprio atacante reclamou quando chegou ao CT do Caju que não tinha oportunidades no Cruzeiro, seu ex-clube, na época comandado exatamente pelo seu novo chefe.

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