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No mercado da Suburbana, o Trieste é tido como a principal força "compradora" de jogadores. Não apenas pelo poder financeiro – a equipe gasta cerca de R$ 100 mil por ano –, mas, principalmente, pela estrutura que dispõe, digna de times profissionais, capaz de convencer qualquer atleta a vestir a camisa dos italianos de Santa Felicidade.

"O jogador tem interesse de jogar no Trieste pela estrutura", diz o vice-presidente Lauro Ferro, filho de um dos fundadores do time, maior campeão amador de Curitiba. Para o dirigente, o tempo em que os atletas defendiam com unhas e dentes a equipe do bairro ficou no passado. "Agora o papo é outro, e quem pode mais, chora menos".

Outro ponto que contribui para a formação do mercado dos atletas é a mudança do cenário da cidade. Sem os campos de várzea, os clubes da Suburbana têm de procurar jogadores fora de Curitiba.

"Vamos em Araucária, Colombo, Borda do Campo, etc. E aí tem o problema do traslado, então sempre tem a relação financeira", declara o atual presidente do Trieste, Sérgio Caporasso.

Grande na Suburbana, o Trieste vai aos poucos abrindo uma nova trilha para o futebol amador: a revelação de atletas para os times profissionais, especialmente do exterior. E é na terra dos descendentes que o clube mira suas exportações.

"Os jogadores recebem aula de italiano no clube, podem usufruir das ótimas instalações, estamos de olho nesse tipo de negócio", revela Caporasso. (AP)

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