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O Coritiba não estará sozinho na rodada de domingo – que define sua permanência na Série A ou seu rebaixamento ao segundo escalão do futebol nacional. Ao seu lado, o Alviverde terá o Cruzeiro. A missão do time mineiro na salvação do clube paranaense será derrotar o São Caetano, no Mineirão. Com esse resultado, aliado a um triunfo do Coxa sobre o Internacional, o Glorioso se mantém na elite (dependendo ainda do saldo de gols). A outra combinação, bem menos provável, seria um revés da Ponte Preta, em casa, para o Brasiliense, que teve sua queda sacramentada no fim de semana.

Mesmo não tendo pelo que brigar em sua 42.ª partida no Brasileiro, a Raposa promete entrar em campo com força máxima. "Vamos com o que tivermos de melhor. Não anteciparemos férias nem pouparemos ninguém", explicou o diretor de futebol do clube, Eduardo Maluf. Segundo ele, esse é o procedimento padrão. O que tornaria desnecessário um pedido do presidente do Coritiba Giovani Gionédis – como o próprio dirigente coxa-branca disse que faria após o empate no ABC paulista.

Para exemplificar, o dirigente mineiro evoca o Nacional do ano passado. "Nosso rival precisava de uma vitória nossa na luta contra o descenso. Criaram muita polêmica, disseram que iríamos colocar um time misto para prejudicá-lo. Não foi o que aconteceu", contou. Naquela partida, pela penúltima rodada, o Cruzeiro fez 4 a 0 no Vitória – que caiu.

No atual elenco da Raposa estão dois jogadores bem conhecidos da torcida coxa-branca. Os meias Kelly e Adriano Gabiru já foram muito xingados pelos alviverdes quando defendiam o Atlético. Mas as antigas desavenças não encontram espaço no discurso de profissionalismo do meia Kelly.

"Nem tinha reparado nessa dependência do Coritiba, mas não tenho nenhuma intenção de rebaixá-lo. Vou entrar em campo para fazer o possível pelo Cruzeiro", comentou. Para ele, a rodada não deixa de ser importante para os atletas. "Tem gente com contrato encerrando, com propostas de outros clubes. Todos querem mostrar seu futebol", revelou.

Já Adriano esquivou-se. Ao ouvir a palavra Coritiba, respondeu secamente. "Não vou falar nada sobre o Coritiba. Deixa acontecer", disse.

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