Sem opção, Diniz volta
Preterido pelos treinadores anteriores, o lateral-direito Wagner Diniz volta à ativa diante do Avaí. Apesar de ter sido comandado por Renato Gaúcho no Vasco Mad-son também , não foi isso que definiu a escalação dele hoje.
A presença de Diniz entre os titulares se deve a motivos fortuitos. Rômulo, que era a principal opção, foi vendido para a Fiorentina (ITA). Já Wendel, volante que estava jogando improvisado na direita, sofreu uma contusão na coxa esquerda e desfalca o time por pelo menos duas semanas.
A falta de opção na lateral acende o alerta na diretoria atleticana, que já admite antecipar a ida ao mercado para buscar reforços. "Vamos analisar a gravidade da contusão do Wendel. Se houver necessidade, vamos repor", disse o diretor Alfredo Ibiapina.
Em relação a pedidos específicos de Renato, ainda não há definição. "Ele está trabalhando e vai ver se há a necessidade de reforços", completou Ibiapina. O Atlético pode contar em breve com os atacantes Itamar e Marcinho, que aguardam liberação na CBF. (GR)
Desde a apresentação de Renato Gaúcho na quinta-feira, a palavra "torcida" certamente nunca foi tão proferida dentro de domínios atleticanos. Além do novo treinador, a diretoria e os jogadores abusaram do termo, chegando ao consenso de que é algo fundamental para alcançar a primeira vitória no Brasileiro. E esse reencontro do Atlético com os fãs será hoje, na Arena da Baixada, às 21 horas, contra o Avaí.
Antes mesmo de ser apresentado, o treinador não poupou elogios ao comumente chamado "12.º jogador", fato que foi repetido exaustivamente com apenas dois dias à frente do Rubro-Negro. É quase um pedido antecipado de compreensão por parte da torcida caso o resultado positivo não venha esta noite.
"O mais importante de tudo é a presença do torcedor, independentemente de quem entre em campo. Com a força do torcedor, é certeza de meio caminho andado. É importante o torcedor comparecer e incentivar. É um recado para o torcedor: grite, incentive e aplauda os jogadores", pede o comandante.
Mesmo quando o assunto são as mudanças no time e esquemas táticos, o torcedor vem à baila. "Estamos trabalhando contra o tempo. Procurei conversar bastante com o grupo e procurei fazer um pouco da parte tática. Não é da noite para o dia que vai mudar. Por isso que o torcedor tem que entender e incentivar."
Nas primeiras e poucas horas que pôde comandar os atletas, Renato concluiu que não é hora de inventar. A cautela, acima de tudo, é importante nesse momento. Por isso mesmo que o time que entra em campo não deve sofrer alterações radicais. "Temos que aproveitar a base da equipe que vem jogando, até pelo entrosamento e o ritmo de jogo. Se tiver que mudar, aos poucos vou mudar. Vai depender do rendimento de cada jogador", explicou.
De qualquer forma, além do novo treinador, o atacante Santiago García tem tudo para ter o primeiro contato com a torcida do Furacão. Devidamente liberado pela CBF e depois de duas semanas de trabalhos físicos, o uruguaio deve ser a novidade contra o algoz Avaí foi depois do empate com a equipe catarinense que Renato foi demitido do Grêmio, na semana passada.
"Vou me esforçar o máximo para ajudar a equipe. Com a ajuda dos torcedores, vamos jogar a ansiedade para o rival", disse "El Morro", ainda em um português cambaleante. Mas mesmo assim conseguiu deixar bem claro o que pretende no jogo e o que o torcedor espera. "Meu objetivo é fazer gols. Se fizer, será bem-vindo, mas se for de outro companheiro, será bom do mesmo jeito", concluiu García.
Ao vivo
Atlético x Avaí, às 21 h, no tempo real da Gazeta do Povo.
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