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Da esquerda para direita: Marcelo Romaniewicz, Aramis Tissot, Ernani Buchmann e Renato Trombini em apresentação da chapa Revolução Paranista | Priscila Forone / Gazeta do Povo
Da esquerda para direita: Marcelo Romaniewicz, Aramis Tissot, Ernani Buchmann e Renato Trombini em apresentação da chapa Revolução Paranista| Foto: Priscila Forone / Gazeta do Povo

Dia 18 de setembro de 2009. O site da Gazeta do Povo publicou a seguinte notícia: "Com um discurso inflamado em um restaurante de Curitiba, e pregando a criação de chapa única na eleição do Paraná, Aramis Tissot confirmou a sua candidatura à presidência do clube na manhã desta sexta-feira (18). 'Venho pedir a união em torno dessa chapa. Peço aos demais que pensem e retirem a sua candidatura', discursou Tissot, primeiro presidente da história paranista."

Era uma união de forças para tentar tirar a Paraná do vermelho, chamar o torcedor para o estádio e retornar à Série A do Brasileiro. Passado pouco mais de um ano, Tricolor atravessa uma das maiores (se não a maior) crise política da sua história, não lota a Vila Capanema em seus jogos e briga na parte debaixo da tabela na Série B.

Tudo está ao inverso do que imaginava o empresário Renato Trombini, que naquele dia 18 de setembro avisava que os tempos de amadorismo clube estavam com os dias contados. "Acabou o tempo do amadorismo, de tirar dinheiro do bolso para sustentar o futebol. Temos de criar uma empresa séria para que isso não aconteça. Queremos critérios para contratações", disse Trombini, na ocasião.

Um ano depois...

Em entrevista à Gazeta do Povo, nesta sexta-feira (1º), o empresário se diz frustrado por não ter conseguido pôr em prática o projeto de recuperação, e mais: afirma que o clube foi abandonado por muitos daqueles que apoiaram a chapa Revolução Paranista, que concorreria à eleição daquele ano. "Eles (apoiadores) acharam que o Aramis ia tocar o barco sozinho. Mas isso não existe. Todo mundo precisa ajudar, contribuir e se associar", reclama Trombini.

Aramis seria o presidente na chapa Revolução Tricolor. Porém, os oposicionistas à gestão de Aurival Correia resolveram compor com a situação. Com as chapas unificadas, Aquilino Romani assumiu a presidência com Aramis de vice. José Carlos de Miranda, outro ex-presidente, acabou desistindo.

Com problemas de saúde, Aramis Tissot se afastou por 90 dias da vice-presidência de futebol. A pasta ficou na responsabilidade de Guto de Melo, diretor de futebol do clube. "Cadê aqueles duzentos paranistas que estiveram naquele almoço no ano passado?", questiona o empresário, que tem ajudado financeiramente o clube, mas que não faz parte da diretoria do clube.

Dentre os 200, estariam a maioria dos ex-presidentes que havia manifestado apoio à chapa. São eles: Ernani Buchmann, Darci Piana, Ênio Ribeiro e Dilso Rossi. Somente Ocimar Bolicenho, atual diretor de futebol do Atlético-PR, e José Carlos de Miranda, que foi candidato, não faziam parte. "Temos de fazer alguma coisa. O clube está com muitas dívidas, sem dinheiro de tevê, sem renda", alerta Trombini.

Além dos ex-presidentes, Tromboni também reclamou da participação dos conselheiros que, segundo ele, não têm colaborado com o clube como poderiam

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