O técnico René Simões começou a coletiva para a imprensa após o empate do Coritiba sem saber se o time estaria ou não classificado para a 1.ª divisão. Com o passar da entrevista veio a notícia de que o jogo entre Criciúma e Santo André estava quase no fim, com vitória dos visitantes. Nem assim René comemorou.
"Só vou comemorar mesmo quando nós formos os campeões. Estou trabalhando para isso. Um time com essa grandeza que tem o Coritiba, tem que lutar sempre para ser campeão. Vou ficar muito frustrado se o nosso time não for o campeão", disse René quase ao final da coletiva.
O jogo
Mantendo a mesma seriedade de sempre, René comentou sobre o desgaste do time na temporada e falou mais sobre o jogo do Coritiba contra o Vitória. "No final de temporada é complicado. Conversei com eles (jogadores) e disse que a torcida que não abandona nunca e está sempre junto, hoje eles vieram aqui com um espírito diferente, viera para festejar mesmo. Tínhamos que ter atenção. Esse foi o segundo jogo em que meus jogadores discutiram asperamente. Isso é bom. Me preocuparia se não estivessem nem aí. O time tá querendo chegar e tá chegando".
A pressão pelo acesso foi sentida pelos jogadores. "Eu gosto de jogar com pressão. Acho que todo profissional tem que jogar com pressão. Só quem é bom joga assim, se não fosse não teria pressão. Como o time é jovem, você observa que a performance de alguns caiu nesta reta final. Mas isso é fruto da ansiedade mesmo. Isso é bom porque gera um amadurecimento para os jogadores e quem ganha com isso é o Coritiba".
O empate foi encarado como natural por René Simões. "Eles tiveram uma chance. É um time perigoso e nós sabíamos disso. O nosso maior defeito foi deixar eles jogarem. Demos espaços que normalmente não damos. Mas o resultado fez com que caminhássemos e o importante é sempre caminhar para frente", disse René.
"Se fizéssemos o gol com o Henrique Dias poderíamos ter deslanchado e até ter feito um placar mais tranqüilo. Mas eles fizeram o gol e se animaram. Tívemos uma semana muita cansativa e difícil. Agora temos tempo para nos recuperar e trabalhar. Temos a volta do Veiga, mas pena que perdemos o Túlio", conclui.
O treinador faz questão de elogiar seus jogadores, em especial o lateral Fabinho. "Quem acredita em sorte, é sorte. Tem quem acredita em Deus, que ele ajuda quem trabalha. O Fabinho fez hoje na minha opinião, desde que conheço ele, o melhor jogo da sua carreira. Foi ótimo na marcação, bem na cobertura sempre levou vantagem. É um jogador maduro, que tá se profissionalizando. Legal. Tô feliz. Ele tá de parabéns".
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