Alviverdes
Lesão
O meia Rafinha deu um susto na comissão técnica ao torcer o tornozelo no treinamento de ontem, no Couto Pereira. O jogador recebeu atendimento no gramado e saiu de campo mancando. Porém, o técnico Marcelo Oliveira garantiu a presença do atleta contra o Palmeiras, amanhã.
Felipão
Marcelo Oliveira preferiu não polemizar sobre as críticas do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. O treinador desdenhou da série de vitórias consecutivas do Coritiba, dando a entender que os adversários enfrentados pelo Coxa não impuseram muita dificuldade. "Só diria o seguinte: jogamos com quem tínhamos para jogar. Não dava para enfrentar Linense, Noroeste, Bragantino nem o Paulista. Fizemos nosso melhor e vamos repetir isso neste jogo também", disse Oliveira.
Substituir o craque do Paranaense na principal partida da temporada até agora não parece ser problema para o atacante Anderson Aquino, do Coritiba. Os números do avante de 24 anos, contratado do rival Atlético no início do ano, comprovam uma eficiência impressionante dentro de campo, inclusive com dados superiores aos de Marcos Aurélio, titular da camisa 10 coxa-branca.
O cartão de visitas que Aquino mostrará amanhã, no Couto Pereira, antes da partida contra o Palmeiras, aponta a média de um gol por jogo nas partidas em que foi titular. Foram 11 gols em 11 jogos na temporada. A contagem diminui se forem contabilizados outros sete embates em que ele saiu do banco de reservas (0,61 por confronto), mas ainda assim suas estatísticas batem a de Marcos Aurélio, que tem média de 0,5 gol por partida (11 gols em 22 duelos).
"Espero poder manter a média. Se tiver oportunidades, vou fazer os gols para sairmos com uma vitória boa, porque o jogo lá em São Paulo vai ser difícil", disse Aquino, que na Copa do Brasil já marcou duas vezes.
Apesar de ter o melhor aproveitamento entre os atacantes da equipe, Aquino ainda não tem vaga garantida quando todos estão em condição de atuar. Por isso, sua versatilidade é considerada um diferencial. Ele funciona como um curinga do setor ofensivo.
"Joguei em quase todas as posições. No lugar do Rafinha, do Bill, do Marcos Aurélio. Só no do Davi que não. Isso é bom porque o Marcelo [Oliveira, técnico] tem várias opções para me colocar. Sempre quando aparece uma brechinha, estou à disposição", reiterou o atacante, que garantiu correr muito para compensar a falta do decisivo camisa 10.
"São características diferentes. Ele tem uma qualidade muito grande. Eu tento mostrar mais vontade. O torcedor pode cobrar muita raça e dedicação... e gols também", emendou o atacante, que no ano passado defendeu o Paraná, também sob o comando de Marcelo Oliveira.
"Ele tem substituído muito bem o Marcos. Claro que a forma de jogar é diferente, mas ele é um atacante que foi adaptado, que não marca tanto, mas conclui muito bem também", fechou o treinador.