Meia Ferreira valoriza empate e já pensa no Cianorte
Nos vestiários, o meia do Atlético Ferreira fez uma breve análise do que foi o jogo. Segundo o colombiano, o resultado foi bom, apesar das oportunidades perdidas pelo Furacão, principalmente no segundo tempo
Com o Estádio Fernando Farah, o Caranguejão, completamente tomado, o Rio Branco muito tentou, mas não conseguiu marcar e acabou empatando sem gols com o Atlético Paranaense. O domínio, principalmente na etapa inicial, foi do Leão, mas a equipe pecou nas finalizações e parou nas defesas do goleiro Cléber, um dos poucos inspirados do lado rubro-negro.
O resultado acabou sendo benéfico para o Furacão, que com um empate na última rodada contra o Cianorte na Arena da Baixada, garante a classificação e o primeiro lugar no Grupo B. Já o time parnanguara perdeu uma ótima chance de ficar próximo da vaga, e agora faz mais uma "final" em Paranavaí, onde encara o Vermelhinho.
No lado atleticano, ficou evidente a dependência de Alex Mineiro, principal jogador do time e que não atuou no Litoral do estado. Já no Leão, as finalizações, principal qualidade do técnico Saulo de Freitas quando jogador, devem tomar boa parte dos treinamentos da equipe durante a semana.
Rio Branco abafa, mas peca nas finalizações
Dentro do esperado, o Rio Branco tomou as rédeas do jogo logo no início. A necessidade da vitória fez com que a equipe de Paranaguá usasse o apoio da massa que tomou o Caranguejão para sufocar o Atlético, que mostrou pouca inspiração no 1.º tempo. Com isso, o goleiro Cléber teve muito trabalho.
Ao todo, o Leão perdeu três claras chances de marcar, duas delas com Lúcio Flávio, e uma com Ratinho, lances estes que levaram o técnico Saulo de Freitas a loucura na beira do gramado. Outras oportunidades a favor dos donos da casa não foram tão claras, mas se devem graças ao trabalho no meio-campo, setor no qual Mini e Elvis anularam Ferreira e Evandro.
Sem a chegada da bola no ataque, Denis Marques e Pedro Oldoni correram e lutaram muito, mas pouco fizeram. As melhores chances do Furacão só vieram com jogadas individuais, como um lance do lateral Nei, um dos mais lúcidos em campo. Mas, sem segurar a bola no ataque, o esquema do "abafa" aplicado pelo Rio Branco surtia efeito.
Nos primeiros 45 minutos, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, tentou orientar os seus atletas para saírem da forte marcação. Porém, ainda sobrou espaço para reclamar da arbitragem de Héber Roberto Lopes, que não estaria coibindo as faltas. Já Saulo lamentou os gols perdidos, que poderiam fazer falta.
Show de gols perdidos prosseguem no 2.º tempo
Após alguns minutos de conversa com o técnico Vadão, os jogadores do Atlético voltaram para etapa complementar com outra postura, que logo nos primeiros oito minutos teve três boas oportunidades para marcar e mudar sua sorte na partida. Porém, todas as bolas erraram o alvo. Melhor para o goleiro Valter.
Na outra meta, a maioria das chegadas do Leão faziam o arqueiro atleticano trabalhar (e muito). Em três cobranças de faltas muito bem batidas pelo atacante Massaro, o goleiro teve de se esticar todo para evitar o gol dos donos da casa. Ratinho foi outro que conseguiu irritar a torcida ao perder uma chance incrível. Acabou substituído.
Nos minutos finais, com o iminente empate se desenhando, cada time perdeu mais uma derradeira oportunidade. Sem faro de gol, os zeros no placar acabaram sendo justos.
Confira a ficha técnica da partida
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