Uma situação inusitada marcou Romário em sua aventura pelo futebol dos Estados Unidos. Na madrugada de sexta para sábado, por falta de vôos e vagas em hotéis, o craque e toda a delegação de seu time, o Miami FC, foram obrigados a dormir no chão de um aeroporto.
Após a derrota por 4 a 1 para o Vancouver, no jogo de ida dos playoffs, na última sexta-feira, a delegação do Miami tinha marcado a volta para as 6h locais de sábado. Como não há vôo direto de Vancouver para Miami, seria preciso seguir do Canadá para Dallas, Texas.
Mas um problema impediu que o Miami fizesse esse trajeto e, após muita espera, restou a alternativa de seguir para Nova York, descansar num hotel e, então, embarcar para a Flórida na manhã de domingo.
O hotel estava lotado. Como não haveria tempo para procurar outra hospedagem até a viagem para Miami, a delegação voltou ao aeroporto de Nova York e tentou descansar lá mesmo.
- Deitamos nos carpetes do aeroporto. Mas estava desconfortável.
E ninguém conseguiu pregar o olho - relatou Chiquinho de Assis, técnico do Miami.
Segundo Chiquinho, o comportamento de Romário nessa cruzada foi surpreendente.
- Ele não reclamou em momento algum e manteve o bom-humor.
Disse ainda que passou por situação semelhante numa excursão pelo Vasco, quando tinha 17 anos.
O embarque aconteceu às 6h locais de ontem com os jogadores sem qualquer descanso.
À noite, apesar do pontapé inicial do piloto brasileiro Hélio Castroneves, da Indy Racing League, o Miami andou em marcha lenta e acabou eliminado.
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