A saída do técnico Paulo Autuori não é um fato isolado. Ao decidir ir para o Al-Rayyan, do Qatar, o treinador influenciou, de forma indireta, a relação entre outros profissionais e o Grêmio. É o caso de Tcheco. A partir da despedida do técnico, o camisa 10 fica mais longe de acertar permanência no Olímpico. Ele tem contrato encerrado no fim do ano. A possibilidade de deixar o clube é muito grande.

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Tcheco não se sente valorizado no Grêmio. Há 45 dias, a diretoria tricolor recebeu uma oferta de renovação com o meia: mesmo salário, mas com uma valor na mão dele, as chamadas "luvas". O clube não quis. Desde lá, aumentou a concorrência pelo jogador. No mesmo ritmo, diminuiu a chance de ele ficar no Olímpico.

O Corinthians quer Tcheco. Porém, não há nada assinado com o clube paulista. Os procuradores do jogador dizem que só vão realizar tentativas com outras equipes depois de ocorrer uma negociação efetiva com o Grêmio. Eles terão um encontro com a diretoria tricolor na próxima segunda-feira.

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O jogador buscava motivos para ficar no Grêmio. Ele disse a pessoas próximas que um deles era a boa relação com Paulo Autuori. Agora, muda tudo. Sem o treinador, sem uma Libertadores para disputar e sem um salário compatível com o que o Corinthians pretende oferecer, a permanência é quase inviável.