Ao término da partida de ontem, muita gente deve ter se perguntado se o Atlético que havia vencido o então líder Internacional, por 3 a 2, era o mesmo time que até então tropeçava no Brasileiro. Não houve jogo nas nove rodadas anteriores em que atuou tão bem. Em nenhum momento, até então, a equipe tinha mostrado tamanha tranquilidade em meio à dificuldade.
Comecinho de jogo, Nilmar chuta de fora da área, meio despretensiosamente, a bola desvia em Rhodolfo e engana Vinícius: 1 a 0 Inter. "Calma, vamos jogar", só pode ter sido esse o papo entre os atleticanos.
Assim, sem pressa, veio o empate. Wallyson fez linda jogada pela direita e chutou forte, cruzado. Marcinho apareceu para desviar. "No momento adverso, tivemos tranquilidade para tocar a bola e procurar o empate. Isso foi fundamental", comentou o autor do gol.
Para o segundo tempo, a mesma coisa. Seguro na defesa dentro do possível, afinal, do outro lado estavam Taison e Nilmar , o Furacão foi buscando, aos poucos, o seu espaço. Até que contou com a "camaradagem" de Bolívar, que derrubou tolamente Wallyson na área.
Marcinho cobrou bem e fez justiça no placar: 2 a 1. O normal seria, a partir daí, o adversário vir para cima com tudo. O Colorado até tentou, mas não conseguiu. Diferentemente do Atlético, insinuante no ataque como há muito tempo o seu torcedor não via.
Marcinho, o melhor em campo, lançou Wesley dentro da área. O agora cabeludo matou e surpreendeu ao girar rápido, batendo no canto direito de Lauro para fazer 3 a 1. "Acho que eles estão entendendo as coisas que eu tenho colocado, da importância da individualidade. O que o Wesley executou eu sempre peço", declarou o técnico Waldemar Lemos.
Mas para um time que vem frequentando a parte baixa da tabela desde o início da disputa, nem tudo poderia ser perfeito. A sina de gols no final se repetiu, como nos confrontos com o Corinthians (Copa do Brasil), São Paulo e Palmeiras. Alecsandro, livre, descontou aos 43 do segundo tempo. Porém, desta vez, o Furacão sobrou.
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