Depois de o técnico Emerson Leão ter reclamado publicamente sexta-feira sobre o fato de Lucas não ter sido liberado pela CBF para se apresentar à seleção após o clássico de domingo, contra o Palmeiras, em Presidente Prudente, a diretoria do São Paulo reconhece não ter feito uma solicitação formal à entidade para poder contar com o meio-campista no confronto. Segundo o vice de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes, o clube manifestou apenas verbalmente o pedido à CBF.
"O São Paulo tentou apelar ao bom senso, mas não desestimula as convocações de seus atletas. Tentamos a antecipação do jogo na Federação Paulista (de Futebol) e não formalizamos na CBF o pedido de liberação do atleta para o clássico, mas manifestamos o interesse de forma verbal", disse o dirigente.
De acordo com João Paulo, uma pessoa "ligada à CBF" teria sido a responsável por sugerir que Lucas forçasse o cartão amarelo para cumprir suspensão no clássico. "O Leão não disse que foi a CBF quem sugeriu, disse que foi uma pessoa ligada à entidade", afirmou o vice de futebol, após o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanches, ter ameaçado processar o treinador do São Paulo. "Não vou entrar em polêmica com o Andrés, mas achamos que é incompatível que a seleção favoreça alguns clubes e prejudique outros."
Para tentar amenizar o clima pesado, porém, o dirigente são-paulino garantiu que o clube do Morumbi quer evitar polêmicas. "Estamos orgulhosos de ter o jogador convocado e apenas consideramos que estas convocações têm de ser ajustadas ao nosso calendário", enfatizou.
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