O silêncio marcou o desembarque da delegação do São Paulo após a derrota por 4 a 3 para o Atlético Goianiense, quarta-feira, em Goiânia, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Preocupado com possíveis manifestações da torcida, o clube reforçou o esquema de segurança e alguns policiais militares ficaram próximos ao ônibus da equipe, mas nenhum incidente foi registrado.
Os jogadores preferiram o silêncio a explicar o motivo do primeiro tempo desastroso no Serra Dourada, quando a equipe sofreu quatro gols. Com poucas palavras e caminhando rapidamente eles evitaram parar e alguns, como Denilson, colocaram os fones de ouvido para não precisarem responder.
Um dos poucos que comentou o tropeço, o zagueiro Rhodolfo lamentou o resultado e quer apagar a partida da memória para pensar apenas no Flamengo. "Foi um primeiro tempo ruim, infelizmente aconteceu e agora precisamos repetir o que fizemos no segundo tempo e pensar no Flamengo", afirmou.
Para o duelo do domingo, Ney Franco não poderá contar com Douglas e Casemiro, suspensos pelo terceiro amarelo. O treinador deve definir a equipe na atividade dessa sexta-feira.
Já o presidente Juvenal Juvêncio desembarcou sozinho, às 10h30, para evitar a imprensa, mas acabou flagrado e precisou responder sobre o momento atual da equipe.
Além de defender Ney Franco e lamentar os muitos desfalques da equipe, ele minimizou as pichações no muro do CT da Barra Funda pedindo sua saída do cargo e fez chacota das manifestações.
"Se você fosse são-paulina, não picharia para eu sair, mas sim para eu ficar", disparou em entrevista à rádio CBN.
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