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São Paulo – O jogo aéreo do Atlético surge como a maior preocupação dos são-paulinos na decisão da Copa Libertadores. Não bastasse o apelo do treinador Paulo Autuori, até mesmo os jogadores se cobram na tentativa de evitar a especialidade do rival.

"A torcida irá me ver cabeceando na área deles, mas na nossa também. Todo mundo tem que ajudar porque essa jogada deles realmente é muito forte", disse o atacante Amoroso. "Tenho que acompanhar o Jancarlos (lateral-direito), que cruza bem. O gol deles no primeiro jogo saiu desse jeito", completou.

Durante os treinos no CT da Barra Funda, Autuori exigiu muito dos zagueiros Fabão e Alex. Eles (com Lugano na sobra) devem acompanhar de perto as investidas da dupla ofensiva do Furacão, ambos com altura acima de 1,80 m.

"Tivemos um vacilo no gol do Aloísio, é verdade. Mas no geral o time tem se comportado bem no jogo aéreo – principalmente quando a origem do lance é a bola parada", analisou Autuori, confiante no resultado obtido nos ensaios para o duelo.

Os cuidados com a zaga fizeram ontem o comandante magoar parte da torcida são-paulina, louca para ver o meia Souza entre os titulares. Apesar da pressão que vem sofrendo, ele já anunciou que não abrirá mão dos três zagueiros no desafio desta noite, esquema que fecha as portas (pelo menos de início) para o xodó dos tricolores. "O time será o mesmo de sempre", anunciou.

Fora da parte tática, a motivação atleticana também mereceu atenção especial dos tricolores. Ninguém escondeu que o adversário levou vantagem neste quesito no primeiro confronto. Luizão, por exemplo, foi direto. "Se a gente igualar em vontade com o Atlético, acho que na técnica vamos ganhar", soltou. (RF)

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