Os números do ataque atleticano preocupam o seu torcedor. Com apenas 25 gols marcados até a 25ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o Atlético Paranaense ocupa a inglória marca de segundo pior ataque da competição. Só não é "o" pior, pois o lanterna Fluminense marcou apenas 23, dois a menos que o Furacão. Considerando os números da primeira e da segunda divisão, o Furacão tem o terceiro pior ataque entre os 40 times participantes (o Vila Nova marcou 24 gols).
Os problemas ofensivos não vêm de agora na Arena da Baixada. Em outubro do ano passado, a Gazeta do Povo trazia uma reportagem mostrando que o Atlético tinha o pior ataque das séries A, B e C do Brasileirão. De lá para cá, o time trouxe o atacante Rafael Moura, que se revelou o mais eficiente dos atacantes contratados neste período.
Ainda em 2008, ele marcou nove gols (sete pelo Nacional e dois pela Sul-Americana). Neste ano, o atacante balançou as redes adversárias em 19 oportunidades (14 pelo Estadual, dois pelo Brasileiro e três pela Copa do Brasil). Contudo, um problema de relacionamentos ainda mal explicado resultou no seu afastamento do grupo principal. Desde então (junho) o jogador não atua mais com a camisa do Atlético.
A inoperância do ataque atleticano tem feito alguns torcedores reivindicarem o retorno de Moura ao time titular. A diretoria, entretanto, não sinaliza com essa possibilidade.
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Tentativas
Outros jogadores contratados para suprir essa baixa produtividade do ataque também não renderam o esperado. Marcinho, a principal contratação, marcou 13 gols, mas sua inconstância em campo não lhe permitiu cair nas graças da torcida. Wallyson, que despontou como sensação, marcou apenas oito.
O maior deles foi Alex Mineiro. Um dos principais responsáveis pela conquista do título do Brasileirão 2001, Alex chegou para ser a solução ofensiva da equipe neste ano. Contudo, logo após sua estreia, ele sentiu uma lesão que vem complicando sua vida no Furacão. Nesta quinta-feira (24) ele foi liberado pelo departamento médico para retornar aos trabalhos físicos, mas sua presença no time deve ser adiada para a próxima semana.
A vez de Patrick
O Atlético continua tentando achar uma solução para o ataque. Nos últimos dias apresentou Rodrigo Tiuí e Brasão, mas ambos ainda não têm condições legais de jogar. Para suprir a falta de Wallyson no próximo jogo (está suspenso pelo terceiro cartão amarelo), sábado (26), contra o Palmeiras, o técnico Antônio Lopes deve confirmar Patrick no comando de ataque rubro-negro.
Revelação do time de juniores na campanha vice-campeã da Copa SP de Juniores, ele marcou apenas um gol no Brasileirão, mas se apresenta como a grande esperança do time deslanchar. Ele se diz pronto para ajudar. "Estou bastante concentrado e se eu for escalado vou procurar fazer uma grande partida. Todos estão me passando confiança e vou dar o meu melhor sempre", disse, em entrevista divulgada pelo site do clube.
O atacante espera se firmar no time titular e terá muito trabalho para isso. Após o jogo contra o líder Palmeiras, o Atlético encara ainda Corinthians, Grêmio e Internacional. "Temos quatro jogos difíceis e três deles fora de casa. Diante do Palmeiras vamos entrar com uma postura bem definida para sairmos com a vitória e iniciarmos bem essa sequência".
O gol contra o Botafogo pelo Brasileirão foi muito importante para Patrick. Nesta partida ele marcou seu primeiro gol como profissional. "Tenho dee estar sempre confiante. Venho adquirindo isso nos treinamentos e também nos jogos e espero marcar novamente para vencermos".
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