O governo e a prefeitura do Rio de Janeiro pretendem anunciar na quinta-feira (27) os detalhes da operação de segurança e trânsito para a disputa da final da Copa das Confederações. O efetivo policial no próximo domingo (30) deverá ser o dobro do que foi usado no jogo entre Itália e México, em 16 de junho, quando mil policiais trabalharam na estreia do torneio na capital carioca. Ainda assim, o número representa menos da metade dos 5.500 agentes recrutados para a semifinal em Belo Horizonte.
Duas manifestações estão previstas para domingo. Uma pretende chegar próxima ao estádio, enquanto a outra seria muito mais ousada: a polícia investiga a intenção de um grupo em invadir o Maracanã quando a bola estiver rolando na decisão. Por isso, haverá reforço nas barreiras no entorno da praça esportiva.
Os organizadores da mobilização para a "invasão" reconhecem o provável confronto com a polícia e chegam a sugerir que os integrantes usem capacetes e escudos para se protegerem. De acordo com texto do Ato por um Brasil Melhor, o "evento está sendo feito na surdina, para que, sem ninguém esperar, chegue um mar de gente ao redor do estádio. Para que o mundo veja os manifestantes brotando de todos os cantos da cidade.... será épico! Tomara que as pessoas saibam guardar segredo até lá", dizia texto interceptado pela polícia.
O Comitê Organizador Local (COL) anunciou aumento no efetivo da segurança privada no estádio, os chamados "stewards", para a final. O número, que foi de 1.050 nas duas partidas realizadas até agora no Maracanã, passará para 1.300.
"Claro que pela dimensão da final, a tensão que vai atrair e já está atraindo, a questão da segurança vai exigir muito mais atenção, até pela situação especial que estamos vivendo", disse o diretor de comunicação do COL, Saint-Clair Milesi, durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira. "Teremos um público maior VIP e VVIP", afirmou referindo-se às autoridades que estarão no Maracanã.
Deixe sua opinião