Ryan Lochte fez o que, durante cerca de um ano e meio, parecia impossível. Sem os supermaiôs, banidos em 2009, os recordes mundiais se tornaram mais distantes dos nadadores e pararam de cair.
O norte-americano, no entanto, diz que foi exatamente a ideia de que os recordes mundiais seriam impossíveis que o motivou a quebrar a marca dos 200 m medley em Xangai fez 1min54s, batendo o principal rival Michael Phelps.
"Eu queria fazer algo que todo mundo achava que fosse impossível. Desde o banimento dos maiôs todos pensavam que os recordes mundiais eram intocáveis. É para isso que temos recordes, para quebrá-los. Estou muito feliz por todo o trabalho duro e a dedicação terem definitivamente valido a pena. Agora, todo mundo pode começar a perceber que é possível", afirmou ele.
Após a prova, Lochte optou pela discrição. Quase não festejou ao fim da disputa e, no pódio, só pensava em seu próximo desafio, minutos depois teve de nadar as semifinais dos 200 m costas. Ele disputa a final na manhã de hoje.
A explicação para tamanha falta de entusiasmo talvez esteja no plano que ele traçou para o próximo ano. "Isto é apenas um passo no caminho para o que eu quero conquistar em 2012 [nos Jogos de Londres]. Estou na direção certa." Lochte não quis contar o que está planejando para a próxima Olimpíada. Disse apenas que sabe que pode ser ainda mais rápido.
Mas seu treinador, Gregg Troy, deu uma pista de que o pupilo deve ter um cardápio de provas variado. "Ele tem treinado muito bem, sempre querendo mais. Ele nada diferentes eventos. Tem muita versatilidade." Hoje, às 7h10, Lochte volta à piscina em Xangai para buscar seu terceiro ouro. Nada os 200 m costas.
Phelps
Segundo colocado nos 200 m medley, Michael Phelps contou na entrevista coletiva da manhã de ontem em Xangai que havia previsto que o recorde desta prova seria o primeiro a cair no Mundial. "Duas noites atrás eu estava comentando isso no jantar, que recordes iam cair neste campeonato e que o primeiro seria o desta prova. Quem ganhasse teria o recorde mundial", afirmou Phelps. "Isto mostra que somos capaz de abaixar aquelas marcas. Vamos ver outros recordes, e espero que com mais regularidade."
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião