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Líder, rápido e veloz. Quem conhece Rodrigo Muttoni é só elogios. Mas a maioria só liga o nome a pessoa quando vem à tona o apelido dele: Montoya. O zagueiro de 23 anos, criado nas categorias de base e no time profissional do Cianorte, tenta pela segunda vez na temporada o salto tão almejado na carreira. A primeira tentativa foi com a camisa do Barueri, e acabou não vingando por um detalhe curioso: os dentes.

"Acho que lá ele só não teve uma melhor sequência lá porque sofreu uma lesão e também teve este problema com os dentes. Ele teve de retirar os sisos e acabou perdendo a inter-temporada para o Campeonato Brasileiro. O Barueri começou muito bem e ele ficou mais em segundo plano", lamentou o amigo e diretor de futebol do Cianorte, Adir Kist, por telefone, à Gazeta do Povo.

O apelido de Montoya, como o próprio jogador explicou na sua apresentação com a camisa paranista, veio da época das categorias de base do Leão do Vale, quando o piloto colombiano Juan Pablo Montoya vivia uma boa fase na Fórmula 1. Amigos consideraram o zagueiro parecido e o apelido acabou pegando. Uma das características do jogador também justifica a ele ser chamado de Montoya.

"Ele tem muita velocidade, muita técnica. Aqui ele tinha uma média de três gols por temporada entre os profissionais, além de um bom cabeceio. Sempre foi capitão conosco", completou Kist, acreditando que, quando tiver uma oportunidade no Paraná, Montoya irá corresponder.

Trabalho não vai faltar ao zagueiro, que busca a partir deste sábado, em Campinas, diante da Ponte Preta, o seu espaço no Tricolor e na sexta pior defesa da Série B, com 33 gols sofridos. Ainda mais "leve" sem os sisos, o jogador atua tanto na esquerda quanto na direita da defesa. O empréstimo de Montoya vai até o fim deste ano, com opção de compra ao Paraná.

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