Tricolores
Defensores
Apenas o zagueiro Élton, suspenso, é desfalque certo para a partida contra o Vasco, na sexta-feira, em São Januário. Outros dois defensores, Dedimar e Luiz Henrique, voltam de suspensão e poderão enfrentar o time carioca. Já o zagueiro Gabriel, contundido na vitória sobre o América-RN, não treinou ontem e será avaliado pelo DM. No lado vascaíno, Carlos Alberto (suspenso) não joga. Aloísio (machucado) é dúvida.
Lista extensa
O diretor de futebol Paulo Welter confirmou que existem várias opções na lista de possíveis treinadores do Tricolor. As negociações, porém, não têm sido fáceis. Segundo o dirigente, nomes como os de Paulo Bonamigo e Roberval Davino, por exemplo, esbarram na questão financeira. Outro ponto discutido é o tempo do contrato. Por causa das eleições do clube, em novembro, a duração do acordo teria de ser apenas até o fim da Série B, no dia 28 de novembro.
Acordo salarial retarda anúncio de novo técnico
A diretoria paranista foi pega de surpresa com a decisão de Sérgio Soares em deixar o comando do clube. A conversa entre técnico e a cúpula tricolor aconteceu no sábado, mas a notícia só foi divulgada ontem porque a intenção era de anunciar o novo treinador no mesmo dia da saída de Soares.
Dois meses. Esse foi o tempo exato da passagem do técnico Sérgio Soares pelo Paraná. Contratado no dia 7 de julho para tentar levar o Tricolor de volta à Primeira Divisão, o técnico partiu ontem para o Santo André time que o próprio comandante ajudou a colocar na Série A sem conseguir cumprir o objetivo.
Ele comandou o time em 13 jogos. Venceu seis vezes, perdeu cinco partidas e empatou em duas oportunidades. O ataque do Tricolor fez 22 gols, enquanto a defesa levou 24.
Além dele, o preparador físico Stelio Metzker e o auxiliar Denis Facincani também deixaram a Vila Capanema. Até a contração de um novo treinador, fato que pode ocorrer hoje, quem ficará à frente do time é o ex-zagueiro e auxiliar técnico Ageu.
Durante os 60 dias que comandou a equipe paranista, Soares recebeu diversas sondagens para deixar o clube, mas sempre afirmou que cumpriria o acordo. Desta vez, porém, o desfecho foi diferente. Mesmo assim, não haverá multa, pois o acordo dele com o clube era apenas verbal.
Mesmo com uma proposta salarial três vezes maior do que recebia no Tricolor, o principal motivo para o "sim" ao Ramalhão não aconteceu segundo o demissionário simplesmente por motivos financeiros.
"O que pesou mesmo foi um problema familiar. Tenho uma filhinha de 5 anos e é a primeira vez que me ausento. Ela sentiu muito (minha falta). Durante vinte dias ela vinha tendo febre. Chegamos até a suspeitar da gripe A. O pediatra perguntou se existia algum outro fator que poderia estar afetando a saúde dela. E esse fato era a minha ausência", conta.
"A proposta financeira do Santo André é muito atraente. Assinei até dezembro de 2010. Mas não é isso que está pesando não, é o meu problema familiar mesmo", prosseguiu.
O treinador fez uma avaliação do período que comandou o Tricolor. "Nós patinamos. Acho que foi a instabilidade do time que nos deixou nessa situação. Poderíamos, não fossem alguns tropeços, estar em uma situação muito melhor, com pelo menos 36 pontos", acredita.
Para ele, apesar de improvável, o acesso à elite do Paraná (12.ª colocação, a 12 pontos do G4) ainda não deve ser descartado. "Tem de brigar. A gente vê que a turma da frente tem mais de 40 pontos, uma diferença muito grande. Mas os atletas têm de continuar lutando porque há possibilidade de buscar", garante.
Quando chegou à Vila Capanema, para ocupar o lugar de Zetti, Sérgio Soares encontrou o Paraná em maus lençóis. A equipe somava apenas 8 pontos e estava na 16.ª posição, apenas um posto acima da zona de rebaixamento. Com um estilo "linha dura" e de muita cobrança, conseguiu melhorar a situação paranista e, em alguns momentos, fez o torcedor acreditar que a equipe poderia encostar nos líderes.
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