Sérgio Soares assegura a permanência no Paraná

• 0

A depender de Sérgio Soares, ele fica até o final do ano na Vila Ca­­panema. Foi essa a palavra dele ao Paraná, quando de sua chegada, há pouco mais de 20 dias. E o que o treinador paranista disse ao Santo André e ao Sport, clubes que o procuraram no início da semana.

Na quarta-feira, quando a notícia surgiu, o técnico se recusou a comentar o assunto. Disse apenas, pela sua assessoria de imprensa, que estava focado no trabalho com a equipe. Ontem, ele finalmente tratou do tema.

"Houve um contato sim do Santo André. Do Sport, foi uma pessoa ligada ao clube que me procurou. Mas eu disse que iria ficar. Agora, a garantia é minha, é a minha palavra. Por parte da di­­retoria entendo que também há essa palavra. A minha contratação foi em cima disso", comentou Soares.

Apesar disso, nunca é demais fazer aquela ressalva costumeira. "Mas eu sei que futebol é resultado, é o que define tudo. E estou buscando isso para ficar até o final do ano", completou.

É de praxe o Tricolor firmar con­­trato com os treinadores prevendo multas rescisórias para ambas as partes. Foi assim com Wág­­ner Vel­lo­so e Zetti. Porém, Soa­­res ainda não teria assinado esse acordo, em­­bora já esteja re­­gistrado como funcionário do clube.

Contribui também para a ma­­nutenção do trabalho, por parte do técnico, a busca da diretoria por reforços indicados por ele. Na semana passada, o Tricolor trouxe o zagueiro Dedimar a pedido dele, ontem confirmou o meia Rafinha – contratações para posições-chave. "Mostra que a diretoria está contando comigo".

Em todo o caso, melhor ainda com a principal "ameaça" desarmada. Ainda ontem, o Santo An­­dré acertou com Alexandre Gallo para o seu comando.

"É um clube em que normalmente eu serei lembrado, em função do que fiz por lá, e pelo que estou fazendo aqui também. Te­­nho o maior respeito e carinho pe­­­lo Santo André, pela cidade", declarou.

Soares foi jogador do Ramalhão e tornou-se auxiliar-técnico da equipe logo que pendurou as chuteiras. Como auxiliar de Péricles Chamusca foi campeão da Copa do Brasil em 2004. E no ano passado, dirigiu o Santo André na campanha de ascensão à Primeira Divisão.

A reportagem ligou para Márcio Villela, vice-presidente de futebol, e Aurival Correia, presidente do Paraná, mas ambos não atenderam. O diretor de futebol, Paulo Welter, atendeu mas comunicou que não poderia responder nada, pois estava no trânsito.