Enquete: Se o Couto não for liberado, onde o Coritiba deve mandar o Paratiba do dia 21?
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O relatório da inspeção do Couto Pereira pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou, finalmente, às mãos de Virgílio Elísio, diretor técnico da entidade, no fim da tarde desta quarta-feira. Porém, o recebimento não é motivo para o Coritiba e seus torcedores ficarem animados. Só um veredito "relâmpago" liberará o estádio para o clássico com o Paraná.
Isso porque quinta-feira (11) é o último dia de atividade no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), responsável pela decisão final, antes do confronto em que o Coxa gostaria de voltar para casa após mais de dois meses de interdição. Na semana que vem, o tribunal entra em recesso de Carnaval, e a partida diante do Tricolor está marcada para o dia 21.
"Vou levar todo o material para casa para dar mais agilidade ao processo. Tenho o maior interesse em fazer isso. Mas não posso garantir que entregarei o meu parecer amanhã (hoje) para o STJD. Não é um documento qualquer, uma mera formalidade. Sou uma pessoa séria e dedicada", diz Elísio.
Segundo o diretor, tudo está correndo dentro dos prazos normais, não há qualquer demora por parte da CBF. "Eu estou sendo pressionado, por torcedores e pela imprensa, por uma resposta. Todos querem saber onde está o relatório, o motivo de não liberarmos o estádio. Mas não é só colocar um carimbo."
Pressão que, ele faz questão de esclarecer, nunca partiu do Coritiba. "Tenho recebido representantes do clube e todos estão sendo muito cordiais", diz Elísio. No início da semana, o Coxa cogitou ir ao Rio de Janeiro para acompanhar mais de perto a questão, mas desistiu, pois já conta com o advogado José Mauro Couto Filho na cidade.
O problema é que se trata de uma avaliação muito extensa e complexa. "É um relatório muito rico. A inspeção durou mais de 5 horas e tem o grau de profundidade exigido pela Fifa. São dezenas de páginas e mais de 400 itens. O que posso dizer é que a impressão deixada foi boa", comenta Virgílio Elísio.
Resta então torcer. Até porque, caso a liberação não ocorra a tempo, um problema estará criado. Como o clássico será contra o Paraná, o jogo não poderá ser na Vila Capanema, o que representaria inversão de mando.