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Com um gol relâmpago marcado com pouco mais de um minuto de jogo, o Atlético Paranaense venceu o Sport por 1 a 0 neste sábado, na Arena da Baixada. Mesmo deixando o campo sob as vaias da torcida, o rubro-negro voltou a vencer após cinco jogos. Marcinho marcou o gol atleticano, teve o nome gritado pela torcida, e deixou o jogo aplaudido.
O jogo não agradou os torcedores, mas resultou em três pontos para o time na tabela. Os próprios atletas analisaram dessa forma a atuação da equipe. "Contra o Atlético Mineiro fomos bem, mas perdemos. Contra o Botafogo também. Não interessa jogar muito, mas não somar os três pontos", disse o guerreiro volante Valencia.
A opinião foi unânime. Para todos que falaram após o jogo, ainda no gramado Nei, Paulo Baier e Chico, a sensação era a mesma. O zagueiro explicou. "Acho que não foi uma partida brilhante. A vitória não veio na técnica, mas foi na vontade. Contra outros times fomos bem, mas não somamos. Isso nos da tranqüilidade para trabalhar durante a semana. Futebol não é justiça, mas bola na rede", afirmou Chico.
Como resultado deste sábado (19) o Furacão chega aos 31 pontos, na 14ª colocação no Brasileirão. Na próxima rodada o rubro-negro encara o Palmeiras, sábado (26), a partir das 18h30, em São Paulo. Já o Sport (19º, com apenas 20 pontos ganhos) recebe o Santo André, domingo (27), a partir das 16h.
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O jogo
Dois minutos de encher os olhos. As equipes mal haviam se posicionado em campo quando o Furacão tomou a iniciativa. A primeira impressão deixada foi a melhor possível. Aos 17 segundos, Nei desceu pela direita e cruzou para a área. A zaga cortou e Paulo Baier bateu de primeira, para fora, mas assustando o goleiro Magrão.
Depois da cobrança de tiro de meta, o Furacão roubou a bola e partiu em contra-ataque. Marcinho tabelou com Wallyson e bateu de primeira, colocado e com capricho, rente ao poste direito, longe das mãos de Magrão. Gol do Furacão com apenas 1 minuto de jogo. "A equipe veio para segurar o jogo nos primeiros 15 ou 20 minutos. O gol no começo mudou um pouco o nosso jeito de jogar", disse o goleiro Magrão.
Sport cresce
E mudou mesmo. Apesar de a torcida atleticana protagonizar uma bonita festa nas arquibancadas, a partir do gol até o término do 1º tempo, o Atlético não criou mais nenhuma chance de gol. O Sport, mesmo sem ameaçar o gol atleticano com perigo, tomou conta do jogo. Criou inúmeras chances e passou a ter o domínio da bola. Mas o gol não aconteceu.
Quando já controlava a partida, o Sport criou uma jogada que poderia ter lhe proporcionado a melhor chance do jogo. Fininho invadiu a área aos 26 minutos e na dividida com Fransérgio, acabou sendo derrubado. O árbitro Paulo César de Oliveira não marcou nada e o técnico do Leão, Péricles Chamusca, foi à loucura. Ele reclamou muito e acabou expulso da partida.
O jogo tornou-se chato e o tempo demorou a passar, principalmente pela completa ausência de boas jogadas e grandes chances de gol.
Segundo tempo só deu Sport
Para os 45 minutos finais as equipes voltaram com a mesma formação. O volante atleticano, Rafael Miranda, analisou o desempenho da equipe com propriedade. "Depois do gol, feito muito rápido, nossa equipe passou a se defender muito. Temos que procurar mais o gol, pois o Sport está gostando do jogo. Temos que encostar na bola, senão eles vão acabar empatando", disse.
O Sport voltou para o segundo tempo bem melhor do que o Atlético. O volume de jogo era melhor e aos poucos as chances, que não levavam tanto perigo na primeira etapa, passaram a ser mais agudas.
O Atlético só não foi um espectador do jogo no segundo tempo, porque em três minutos (aos 14 e aos 17) chegou a se aproximar do segundo gol na partida. No primeiro lance Patrick recebeu de Wallyson e empurrou para as redes dentro da área. O problema é que no lance anterior o atacante atleticano tinha empurrado um adversário. O árbitro não perdoou e marcou a infração, anulando o gol do rubro-negro. Logo depois, Paulo Baier cruzou e Patrick, que acabará de entrar no lugar de Marcinho, cabeceou quase da pequena a área. A bola saiu fraca demais e Magrão defendeu.
Pressão e bola na trave
A partir dali só deu Sport. Até o fim. As jogadas do time pernambucano eram criadas sempre pelo lado direito, em cima do zagueiro/volante Fransérgio. Em uma das mais perigosas, Vandinho fez a finta e deixou o marcador na "saudade", cruzando com capricho para a cabeçada de Wilson no travessão de Galatto.
O Atlético tentou segurar o resultado. Antônio Lopes escalou Wellington e Pimba pra dar mais fôlego e consistência no meio, além de colocar Patrick para tentar aproveitar os contra-ataques e bolas alçadas. O Sport tentou, colocando mais atacantes, mas não conseguiu chegar ao empate.
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