Dirigentes reclamam de arbitral e da Federação
Representantes dos clubes do interior e o presidente da Futpar entidade que reúne times do estado não entram em consenso sobre a culpa pelo erro no regulamento do Paranaense que dá ao 1º colocado da primeira fase o direito de jogar todas as partidas do octogonal final em casa.
Mais uma tentativa para que a segunda fase do Paranaense comece na data prevista, 28 de março, não deu certo ontem. Após uma conversa com o gerente de esportes da RPC TV, Gil Rocha, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD), Paulo Schmitt, concordou em solicitar que o julgamento marcado para o dia 26 fosse adiantado para a véspera, data da última rodada da primeira fase. O problema é que o presidente do STJD, Rubens Aprobato, já adiantou que nesta data é impossível reunir o mínimo exigido de cinco auditores.
Nessa reunião, o júri irá decidir sobre o pedido do Atlético para que o artigo 9º seja respeitado na íntegra. Se isso ocorrer será instalado o supermando, com o primeiro colocado na atual fase sendo o mandante dos seus sete jogos no octogonal final.
Segundo Schmitt, o objetivo do pedido do adiantamento era diminuir os prejuízos já causados no Estadual. "Como o campeonato acaba dia 25, a nossa ideia era de que o julgamento ocorresse neste dia. Seria o menos pior e evitaria problemas com relação ao Estatuto do Torcedor", afirma o procurador. Schmitt refere-se ao artigo 20, que obriga os clubes a iniciar a venda de ingressos no mínimo 48 horas antes dos jogos.
Só que o presidente do STJD, antes mesmo de falar com o procurador-geral, já descartou a hipótese da mudança de data. "Isto não depende de mim ou dele (Paulo Schmitt). Depende dos auditores. E quarta-feira (25) muitos deles já têm compromissos", justificou Aprobato.
Este não é o caso do advogado Alexandre Hellender de Quadros, único paranaense do júri. "Às vezes acontece de ter uma reunião extraordinária. Se for necessário ocorrer dia 25, eu posso participar", garante.
De acordo com o gerente de esportes da RPC TV, Gil Rocha, a sugestão do adiantamento do julgamento era para que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) tivesse um dia a mais para fazer a tabela e a segunda fase começasse no dia 28. Já o o argumento de que a ordem dos jogos não poderia ser mudada pelo interesse da tevê, frequentemente usado pela FPF, foi rejeitado por Rocha.
"Se for entendido os quatro mandos para os quatro primeiros, o nosso único pedido é que o primeiro e o segundo não joguem em casa ao mesmo tempo", garante Gil Rocha. Porém, se o STJD decidir pelo supermando, será necessário um novo acordo. "Teremos de nos reunir com os clubes da capital e com a Globosat para que autorizem as transmissões para Curitiba dos jogos na cidade. Senão vamos ter de parar de transmitir o campeonato".
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