Fiel escudeiro de Marilson Gomes dos Santos, o técnico Adauto Domingos é enfático ao explicar o motivo de seu pupilo ter escolhido correr a Corrida de São Silvestre, em São Paulo, mesmo depois do desgaste da Maratona de Nova York, disputada em novembro: "Se o Marilson não tivesse condições de entrar para ganhar, não entraria. Ganhar ou perder, é do esporte. Mas ele tem chances reais de vencer".
Adauto nega, portanto, qualquer tipo de pressão por parte de patrocinadores ou de seu clube, a BM&F Bovespa, para que o principal fundista do País disputasse a corrida da próxima sexta-feira. Marilson estava ausente da prova desde 2005, ano em que conquistou o bicampeonato. "Já chegamos a desistir de correr dias antes da prova porque ele sentiu alguma lesão (em 2006 e 2008)".
O fundista não fez uma preparação específica para a prova e vai usar a experiência para triunfar nas ruas de São Paulo. "Mesmo assim, me arrisco a dizer que ele vai correr abaixo dos 44 minutos". O recorde é do queniano Paul Tergat (43min12), estabelecido em 1995.
A primeira vitória de Marilson na prova veio em 2003, de forma emocionante, quando superou o queniano Robert Cheruiyot na subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. "A São Silvestre é a maior prova do país. Com certeza tive um impulso na carreira depois que ganhei".
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