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Em campo pouca coisa funcionava na defesa coxa-branca e o placar já denunciava a vantagem do Cruzeiro por 1 a 0 quando, em campo, Éverton Ribeiro deu uma tapa no rosto de Lincoln. A confusão entre os dois jogadores do Coritiba rendeu um cartão amarelo para cada um deles e expôs o clima de tensão do time que só se livrou das chances de rebaixamento após o empate do Sport (17º) com o já campeão Fluminense na Ilha do Retiro.

De acordo com o técnico Marquinhos Santos, a situação foi resolvida no vestiário, durante o intervalo de partida. O treinador justificou o episódio com o nervosismo do grupo, que emendou o terceiro revés consecutivo na reta final do campeonato. "O time já estava de cabeça quente pelo placar, pela situação de jogo. Os nervos estavam à flor da pele pela situação da tabela e os resultados da rodada", comentou o comandante alviverde.

Santos comentou que os dois atletas se desculparam antes da volta para a etapa final de partida e que houve cobrança da comissão técnica pela resolução do bate-boca. "Os dois se mostraram abertos e viram que erraram", disse. "Na nossa série de quatro vitórias, já houve discussões mais ríspidas que essa que passaram batidas por causa do resultado. Quando você está perdendo o jogo, dá uma dimensão maior", completou o técnico.

Tanto Ribeiro quanto Lincoln endossaram o discurso do técnico coxa-branca e usaram o nervosismo com a situação do time na partida como justificativa. "Foi uma discussão normal de jogo, mas não podemos ultrapassar o limite", disse Éverton. "Tem que ter vontade de ganhar e às vezes, por uma situação ou outra, a gente acaba diminuindo o ritmo, que tem que ser forte. Em querer ganhar demais, a gente acaba se exaltando um pouco", respondeu Lincoln.

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