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Atleticanas

Apito – A escolha do árbitro Héber Roberto Lopes para apitar o Atletiba agradou ao Furacão. "Após a pressão que o Coritiba pôs na quarta-feira sobre a arbitragem (o supervisor Maurício Cardoso criticou a atuação de Ito Dari Ranov na derrota do Coritiba para a Adap Galo por 4 a 2), a Federação está de parabéns por escalar um dos melhores árbitros do país", comentou Vadão.

Rogério Corrêa – Recuperado de uma atrofia na coxa direita, o zagueiro estará liberado para voltar a jogar a partir da quarta-feira, contra o Roma, em Apucarana.

Dia especial – Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia fará aniversário amanhã, dia de Atletiba.

Arábia – Indicado pelo técnico Toninho Cerezo, o atacante Rodrigão foi emprestado até o fim do ano para o Al Hilal.

Alviverdes

Ataque – Sem Anderson Gomes – em recuperação de contusão na virilha –, o técnico Guilherme Macuglia deve manter Ígor como companheiro de Keirrison na frente. Porém, o treinador disse que Edmílson também pode aparecer como titular. Já o meia-atacante Geraldo fica no banco.

Improvisação – O lateral-direito China, suspenso, não participa do Atletiba. Com isso, está confirmada a improvisação de Túlio no setor. Pedro Ken retorna ao meio.

Bateria – Conforme determinação da Polícia Militar, os torcedores do Coritiba não poderão levar faixas, bandeiras e instrumentos musicais ao Atletiba de amanhã. Quando o clássico for no Couto Pereira, serão os atleticanos que terão restrições. As camisas das organizadas estão proibidas.

O lado Atleticano

Vadão abriu a entrevista coletiva de ontem no CT do Caju contando que se colocou na cabeça dos atleticanos para entender a rivalidade de mais de 80 anos que faz do Atletiba o principal clássico do Paraná. "A partida significa para mim o que representa para todo torcedor: o importante é sair vencedor, mesmo que não dê para jogar bem. Há uma força superior, um algo a mais, que torna o jogo aguerrido, pegado, emocionante", disse o treinador.

Apesar do retrospecto desfavorável (duas vitórias e três derrotas), a experiência em Atletibas faz com que Vadão despreze qualquer tipo de vantagem rubro-negra. "Em jogos assim não existe favorito. Sempre um quer passar para o outro a responsabilidade, e dessa vez, o Coritiba saiu na frente. Mas não há nada disso não", comentou ele.

Artigo indispensável antes de toda partida importante, o técnico carregará o mistério sobre quem enfrentará o rival até o vestiário da Arena. No coletivo de ontem vencido pela equipe reserva por 2 a 1, Vadão testou duas opões. Começou o treino com Cristian e David Ferreira na armação. Depois testou Netinho ao lado do colombiano, tirando Cristian. A indefinição, contudo, serve mais para confundir o técnico alviverde Guilherme Macuglia, já que Cristian é o favorito para compor o meio-de-campo. No restante das posições, a escalação é a mesma que goleou o Nacional de Rolândia por 5 a 1 no sábado passado – a partida marcou a estréia no time A no Paranaense.

"Não posso falar para o Coritiba qual a minha arma agora. Antecipar a estratégia para o inimigo não dá", explicou o comandante atleticano, para em seguida lançar mão do passo 2 da tática para enganar o adversário em véspera de clássicos. "Acompanhei alguns jogos do Coritiba e gostei muito do que vi. A equipe deles é jovem, rápida e tem qualidade", enumerou ele as vantagens do rival, tentando devolver a responsabilidade imposta ao Rubro-Negro.

O lado Alviverde

Guilherme Macuglia começou a semana dizendo que o Atlético era favorito para o clássico de amanhã, às 17 horas, na Arena. Porém, após a rodada do meio de semana - e de provavelmente sentir a rivalidade do duelo - o técnico do Coritiba mudou de opinião.

Apesar de reconhecer a maior experiência e conjunto do rival, ele garante que o seu time vai à casa do adversário também com condições de vencer. Mesmo que para isso tenha usado um dos chavões mais desgastados dos clássicos pelo menos quatro vezes em uma entrevista coletiva de dez minutos: "clássico é decidido nos detalhes".

"Não há favoritismo. Também temos uma boa equipe. Apesar de eles terem tido mais tempo para trabalhar, dentro de campo o que pode fazer a diferença é a capacidade individual de cada jogador. É um detalhe que vai decidir o jogo e estamos nos preocupando com esses detalhes", comenta.

O treinador afirmou também que não vai inventar nada de diferente para o clássico. Mesmo admitindo que o jogo não é comum, ele não vê necessidades de mudanças drásticas na equipe que ocupa a 8.ª colocação no Estadual com 11 pontos.

"É um jogo totalmente atípico, em que uma equipe que está por baixo pode surpreender. Não é nosso caso, pois nossa equipe está em uma crescente e faremos uma boa partida", pondera.

Gaúcho de Porto Alegre, 45 anos, Macuglia ainda não participou de Atletibas. Porém, sua experiência em clássicos vem do não menos tradicional Grenal – ele foi jogador do Grêmio e técnico dos juniores do Internacional.

"Os resultados dos grandes clássicos são importantes para dar tranqüilidade ao torcedor, à direção e para a gente. A rivalidade é grande e temos de estar atentos e trabalhar com calma", disse o técnico, que três dias após o Atletiba vai ver sua equipe estrear na Copa do Brasil, contra o Caxias, em Caxias do Sul.

Isso é Atletiba...

No último minuto – A decisão do Paranaense de 68 já se encaminhava para a terceira partida quando, no último minuto, o Coxa conseguiu uma falta pela lateral do campo. O árbitro Arnaldo César Coelho imaginou que Nico cobraria a falta, Bellini afastaria o perigo de cabeça e ele acabaria o jogo. Nico cobrou, mas Bellini perdeu a disputa por cima. Melhor para Paulo Vecchio, que mandou a bola para rede. O jogo acabou com a bola na rede e Arnaldo saiu correndo para o vestiário da Vila Capanema no meio da confusão.

Gol contra – Um empate bastava para o Atlético conquistar o Paranaense de 90. A situação ficou mais favorável quando Dirceu, carrasco alviverde naquela temporada, fez 1 a 0. Pachequinho e Berg viraram para o Coxa, que conquistava o título até os 26 do segundo tempo. Odemílson bateu um lateral para a área e a zaga alviverde se encarregou do resto. Jorjão deu bico tirando a bola da mão do goleiro Gérson e Berg cabeceou contra o gol, encobrindo o camisa 1 coxa-branca.

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