Alviverdes
Ingressos
Aproximadamente 18 mil ingressos foram vendidos antecipadamente à torcida coxa-branca até ontem. A carga é de 32 mil entradas para os alviverdes. Hoje, a venda avulsa vai até as 19 h, mas quem quiser se associar ao clube poderá fazê-lo até a meia-noite. Amanhã, as entradas estarão à venda até o meio-dia.
Atleticanas
Escalação
Leandro Niehues prefere manter o mistério, mas a tendência é que a formação titular do Atlético, com Bruno Mineiro no comando de ataque, seja usada desde o início do Atletiba. Artilheiro do Estadual com 11 gols, o centroavante está em fase final de recuperação de uma entorse no tornozelo esquerdo. Por via das dúvidas, Patrick e Marcelo, pratas da casa, ficam de sobreaviso.
Decisão resgata as lendas da finalíssima de 1978
Entre todos os jogadores que estarão em campo amanhã, no Atletiba que decide o Campeonato Paranaense, só o meia atleticano Paulo Baier, de 35 anos, já havia nascido na última vez em que o Coritiba conquistou um título em cima do rival no Couto Pereira. Em 1978, há 32 anos, o Alviverde bateu o Furacão nos pênaltis (4 a 1), após três jogos e mais uma prorrogação que terminaram 0 a 0.
O mistério feito por Ney Franco e Leandro Niehues para definir Coritiba e Atlético, respectivamente, vai além do rotineiro e conhecido clima que antecede um clássico Atletiba. Reflete o cuidado de dois treinadores que já estiveram bem perto de conquistar o título do Paranaense, mas, por detalhe, viram a taça escapar.
O técnico coxa-branca esteve em situação semelhante quando dirigia o rival, em 2008. Chegou a enfileirar 12 vitórias consecutivas na competição e só perdeu uma partida. Justamente para o Coritiba, na final, em um gol de Henrique Dias, em falha dupla do zagueiro Danilo e do goleiro Vinícius.
"O clima é o mesmo. A mesma vivência e expectativa que eu tive lá estou tendo aqui. Estou defendendo o Coritiba com a mesma seriedade", relembrou Ney Franco, que quer um final diferente. "Espero desta vez ter mais sorte e ser campeão junto com o Coritiba".
A experiência do comandante atleticano é ainda mais frustrante. Afinal, no ano passado, dirigindo o J. Malucelli, Niehues obteve a melhor campanha do octogonal final da competição, mas pelo regulamento que deu dois pontos ao Atlético, por ser o primeiro da fase inicial acabou como vice.
"Penso que cada situação é uma situação. Eu estava em uma equipe menor. Hoje estou na maior equipe do Paraná", avaliou Leandro. "Ao contrário do ano passado, agora, mesmo com um ponto a menos do que o Coritiba desde o começo, nós podemos vencer".
Mas quem quiser concretizar o sonho de ser campeão paranaense terá de ganhar o jogo. No caso do Coxa, o triunfo significa levantar a taça com antecipação. O Atlético ainda precisaria de uma vitória na última rodada, contra o Iraty, na Arena. E se os discursos foram semelhantes quando os dois treinadores falaram do passado, diferem quando pensam em um futuro próximo e promissor.
Para Ney Franco, o Estadual servirá para empatar suas estatísticas. "Já são cinco finais de estadual consecutivas (duas com o Ipatinga em 2005 e 2006, Flamengo em 2007, Atlético em 2008 e Botafogo no ano passado). E agora, no domingo, mais uma", fala o coxa-branca, fazendo as contas. "Estamos tendo esta competência de sempre chegar até as decisões. E chegando, em alguns momentos você ganha, em outros você não ganha. Ganhei duas, perdi três e espero empatar a conta agora".
Para Leandro, a taça seria a primeira dirigindo uma equipe profissional. "Mas não me sinto pressionado. Para mim, a pressão não é da torcida ou da diretoria. Quem faz essa pressão sou eu mesmo", afirma o rubro-negro. Ele considera uma possível conquista como um prêmio para sua curta carreira. "Esse título, se vier, vai coroar uma coisa que sempre aconteceu comigo. Desde as categorias de formação, sempre participei de comissões técnicas vencedoras".
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Artigos
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