Natação
Com recorde mundial, Daniel Dias torna-se o maior vencedor do país
O brasileiro Daniel Dias mostrou, mais uma vez, que está em um nível superior ao dos seus adversários na Paralimpíada de Londres. Ontem, ele venceu os 100 m peito, categoria SB4, e conquistou o terceiro ouro dele no evento. Foi a sétima medalha dourada dele nos Jogos, o que o torna o maior vencedor do país na história da competição. Ele deixa Clodoaldo Silva, também da natação, e Luiz Cláudio Pereira, ex-competidor do atletismo, para trás. Dias ainda pulverizou o recorde mundial ao terminar a prova em 1min32s27 a marca era de 1min36s61. André Brasil conquistou outra medalha para o país na natação: ele foi prata na prova dos 100 m costas, classe S10.
Londres - Mesmo sem ganhar medalha, Terezinha Guilhermina foi uma das mais aplaudidas ontem no Estádio Olímpico de Londres. Nos 400 m para atletas cegos, ela cruzou a linha de chegada longos 44 s após a primeira colocada, a francesa Assia El Hannouni. O motivo foi a queda do guia da brasileira, Guilherme Santana, na parte final da prova. Ao se levantar e terminar a disputa, a dupla foi reverenciada.
O incidente na competição não foi capaz de tirar o usual sorriso do rosto da competidora. A mineira Terezinha, que treinou no Paraná entre 2009 e 2011, é considerada a atleta mais carismática da delegação brasileira. Na Vila Paralímpica, vive andando com chapéus ou, então, com uma "discreta" peruca amarela. Nas pistas, gosta de dançar para o público ao ser apresentada antes das provas e corre com vendas estilizadas, cheias de lantejoulas.
"Cada dia monto algo diferente para agradar o pessoal que vem nos ver", diz. Ela conta que é muito incentivada nas brincadeiras pelo guia. "Eu sou bem palhaço, gosto de brincar e levo a Terezinha para o mau caminho", brinca o auxiliar da corredora.
As brincadeiras, no entanto, têm hora. No período em que estiver competindo, a atleta estabeleceu algumas regras. "Estou com computador e celular desligados e foco só na competição. Já confisquei as máquinas do Guilherme também. Vou ter muito tempo para me divertir e torcer depois que acabarem as minhas provas. Tenho de me controlar", destaca.
Em Londres, Terezinha venceu os 200 m rasos, com recorde paralímpico (o mundial ela já tinha). Nos 100 m, o roteiro segue para o mesmo destino: chegou como recordista mundial e, nas eliminatórias, garantiu a melhor marca paralímpica. Hoje é o dia da final. "É uma questão de honra essa prova porque na última Paralimpíada [em Pequim] eu tropecei na largada e não consegui ganhar [ficou com a prata]. Vou descansar bem durante o dia e preparar um visual especial. Vai ser uma corrida e tanto", promete ela, que aguarda por novos aplausos do público, mas, desta vez, no alto do pódio.
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