O exame antidoping feito pela nadadora brasileira Rebeca Gusmão acusou índice anormal de testosterona, e o fato colocou em alerta a Federação Internacional de Natação (Fina): a entidade avaliará se isso ocorreu por uso de esteróide anabolizante. O caso já vem sendo tratado com sigilo há alguns meses, e na defesa da atleta foi alegada uma contaminação nas amostras A e B do exame de urina feito em 2006.
A contraprova foi aberta no último dia 10 de agosto, no Laboratório de Montreal (Canadá), e o resultado da amostra A repetiu o resultado positivo, informa o jornal carioca "O Globo". Isso ocorreu depois que Rebeca se tornou a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha de ouro (duas) em Jogos Pan-Americanos, evento no qual conquistou ainda uma de prata e outra de bronze.
A Fina já consultou a Agência Mundial Antidoping (WADA) e advogados do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Mas a Fina e a WADA se negam a dar detalhes sobre o caso por enquanto.
Por outro lado, a médica da Confederação brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Renata Castro e o presidente da entidade, Coaracy Nunes, dizem desconhecer o resultado positivo do exame de Rebeca, que na semana passada passou mal após a final dos 50m livre do Troféu José Finkel, em Palhoça (SC) (assista ao vídeo acima). Nesta competição ela ganhou três medalhas de ouro.
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