"Se nós quiséssemos escrever o enredo para conquistar uma medalha de ouro, não poderíamos escolher um lugar melhor do que esse". As palavras são do técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, e exprimem parte do que é jogar em Wembley.
Palco da final do torneio de futebol da Olimpíada, hoje, entre México e Brasil, o estádio é um templo do esporte. Localizado ao norte de Londres, Wembley possui capacidade para 90 mil pessoas, terceira maior praça esportiva da Europa.
Trata-se da segunda versão do estádio inaugurado em 1923, onde a Inglaterra conquistou o seu único título mundial, em 1966. Mais tarde, o velho Wembley acabou demolido para dar lugar à moderna construção finalizada em 2007, ao custo, na época, de quase 800 milhões de libras. Desde então, tornou-se a casa da seleção da Inglaterra e espaço para shows.
Um marco negativo, reconhecido pelos ingleses, é o fato de Pelé e Garrincha jamais terem pisado o gramado sempre impecável do campo. Mas se nunca teve a oportunidade de atuar, o Rei do futebol já confirmou sua presença para o confronto que decide o campeão dos Jogos.
O ex-jogador nunca disputou uma Olimpíada e os atletas brasileiros prometeram homenageá-lo com a conquista. "É sempre bom ter o Pelé por perto. Ele é um espelho para todos nós, pela história no futebol mundial. Vamos fazer de tudo para homenagear essa visita dele com uma medalha de ouro", afirmou o lateral-esquerdo Alex Sandro. "É mais confiança para a gente, agora temos de corresponder", completou o também lateral Marcelo.
O Atleta do Século aguarda a honraria. "Espero que, agora que estou aqui, possa ganhar o ouro. Quero voltar para o Brasil com a única medalha que eu nunca tive", declarou.
Pelé veio a Londres para ser homenageado com o título honorífico da Universidade de Edimburgo, reconhecimento por seus trabalhos humanitários e em defesa do meio ambiente.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas