O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), José Roberto Dutra Hagebock, confirmou que a ação apresentada pelo J. Malucelli, pedindo a exclusão do Rio Branco pela escalação de jogadores irregulares, integrará a pauta do tribunal na próxima terça-feira (10). A decisão não garante que o caso seja apreciado, o que revoltou o advogado do Jotinha, Francisco Cunico Bach.
"Ele negou a prestação jurisdicional, e não poderia ter feito isso. Poderia ter até indeferido o pedido, mas não deixar de apreciá-lo", analisou. A data final para o processo ser analisado é justamente no dia 10, o que causou estranheza por parte do defensor do J. Malucelli, que tenta paralisar o Paranaense.
A ação leva em conta a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que na semana passada eliminou o Rio Branco da Copa do Brasil pela escalação irregular de Paulo Augusto e Massaro, uma vez que os seus nomes não estavam devidamente registrados na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E é nesse sentido que Bach se apóia para pedir a eliminação do Leão também no Estadual, além da vaga restante ficar com o Jotinha. "O próprio regulamento geral da Federação Paranaense diz que é a CBF que dá a condição de jogo para o atleta", afirmou.
Entretanto, durante o encontro com os dirigentes do Rio Branco Carlos Roberto Frizzoli e Abílio Bezerra, o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Nilo Rolim de Moura assegurou que o J. Malucelli está equivocado em sua ação judicial. "No nosso entendimento, a queixa do J. Malucelli não tem fundamento, pois para o Estadual vale a carteirinha fornecida pelo Departamento de Registros da FPF. Além disso, a inscrição dos jogadores das equipes que não têm calendário na CBF só foi publicada no boletim depois do início do Paranaense", explicou Moura.
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