A Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RJ) voltou atrás e desistiu de denunciar o Vasco no artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que poderia causar a eliminação do clube do Campeonato Carioca. Segundo informações do site Justiça Desportiva, o Tribunal resolveu retirar a denúncia e abrir um inquérito para apurar o caso. De acordo com o procurador José Flores houve uma precipitação no caso.

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A denúncia chegou a ser feita contra o Vasco no início da tarde, mas foi retirada por volta das 18h após a diretoria do clube emitir uma nota oficial em que abria mão de se beneficiar das decisões da Justiça do Trabalho no caso Jéferson.

Agora, um auditor será escolhido para cuidar do caso e terá 15 dias para decidir se o clube será ou não denunciado no artigo 231, que proíbe "pleitear, antes de esgotadas todas as instâncias da Justiça Desportiva, matéria referente à disciplina e competições perante o Poder Judiciário, ou beneficiar-se de medidas obtidas pelos mesmos meios por terceiro".

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Toda a confusão aconteceu porque o Vasco resolveu escalar o meia Jéferson na primeira rodada da Taça Guanabara após conseguir uma vitória na Justiça do Trabalho em que recuperava os direitos federativos do jogador.

Mas o atleta não estava com o nome no Bira, o boletim informativo de registros da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, como determina o regulamento. Por isso, o clube perdeu seis pontos e acabou fora das semifinais da Taça Guanabara.Quatro derrotas na Justiça Desportiva

O Vasco contesta a decisão do TJD-RJ, mas até agora sofreu quatro derrotas na Justiça Desportiva por ter escalado Jéferson contra o Americano. A decisão de colocar o jogador em campo veio após o assessor jurídico Luiz Américo garantir ao departamento de futebol que o atleta estava regular.

No dia 12 de fevereiro, a quarta comissão disciplinar do TJD-RJ considerou o clube culpado por quatro votos a um. A diretoria vascaína recorreu. E no julgamento no Pleno do TJD-RJ, sofreu nova derrota, por sete votos a um. O departamento jurídico do clube, por meio de Luiz Américo, teve na quinta-feira dois pedidos de efeitos suspensivos negados. Primeiro no TJD-RJ. Depois no STJD.

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