"Absolutamente lamentável". O sentimento dos torcedores do Coritiba ao final do jogo deste domingo era esse. Um pouco pelo rebaixamento do time após o empate em 1 a 1 com o Fluminense, muito pelas cenas de barbárie protagonizadas por alguns baderneiros que invadiram o campo e agrediram integrantes da comissão técnica do Fluminense e até o trio de arbitragem.
O confronto assustou famílias, provocou pânico em todos e manchou um belo dia na capital paranaense. "Foi uma situação muito complicada. Nunca tinha visto isso na minha vida. Foi desesperador", disse o promotor de vendas Eduardo Ribeiro, relatando sua tentativa de sair do estádio Couto Pereira após o jogo.
"Levei meia hora para conseguir sair do estádio, pois estávamos todos muito assustados. Mulheres, crianças e famílias chorando e em pânico. A polícia fez um cordão de isolamento e começou a vir para cima de todo mundo para tentar dissipar a confusão. Vi pessoas com o rosto cortado, muito sangue e destruição. Gente acuada pelos cantos", concluiu Ribeiro.
O estudante Marco Zanona preferiu abandonar seu carro para não ter que enfrentar a multidão e correr o risco de ser confundido com marginais. "Fiquei no estádio mais uma meia hora e senti que era perigoso demais ficar ali. Muita criança, mães chorando e muita confusão. Deixei meu carro na João Gualberto e preferi ir embora. Só voltei para buscá-lo duas horas depois. Encontrei muita destruição, mas no meu só alguns riscos".
Na sede da torcida Império, anexa ao Couto Pereira, a Polícia tentava dispersar as pessoas que permaneciam no lugar. "Tinha muita gente e quase nenhum policial pelas ruas. Tubos destruídos e muita confusão". Zanona lamentou muito as confusões e lembrou o fracasso do time. "Ficou muito feio para o meu Coxa".
Torcedor sai correndo para não ser envolvido
O publicitário Diogo Tedeschi dos Santos foi rápido ao decidir sair do estádio Couto Pereira assim que terminou o jogo. "Quando eu vi que após o apito a torcida invadiu, não quis ficar vendo aquela palhaçada. Só vi alguns torcedores entrando em campo e agredindo o árbitro e pessoas do Fluminense".
Como mora próximo ao estádio do Atlético, Tedeschi relatou que alguns torcedores do Atlético estavam no local comemorando o fracasso do rival. Policias estavam no lugar para garantir a segurança e a ordem.
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