Toledo Barulho para anular a desconfiança. Essa era a tática das arquibancadas do 14 de Dezembro. Valia tudo para ajudar o Toledo a reagir na briga contra o rebaixamento no Paranaense. Foguetório, hino no sistema de som e muito aplauso para as jogadas da equipe da casa formaram, junto com as constantes vaias ao representante da capital, o cenário para espantar o desânimo que tomou conta da cidade durante todo o primeiro turno da competição.
Depois de viver uma fase de entusiasmo com a volta para a Primeira Divisão, o torcedor acabou se curvando à realidade da equipe, que iniciou a competição sem vencer ou convencer, ocupando a lanterna do grupo B.
Apesar do apoio durante o duelo, o discurso antes do jogo era de tristeza e resignação. "O time está fraco" era a frase mais ouvida pelo estádio.
A dose de adrenalina vinda do lado de fora do campo contagiou a equipe, que pressionou o Paraná e fez a torcida acreditar em uma surpresa. O gol de Leonardo, no fim do primeiro tempo, interrompeu a ilusão. Certa de que via a melhor apresentação no ano, a torcida encontrou no zagueiro Fabrício o bode expiatório. O camisa 3 levou o drible que resultou no cruzamento para a cabeçada fatal do paranista. Saiu de campo muito hostilizado.
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