"O momento não é correto, mas vai ser inevitável. Alguém vai ter de sair". A frase do empresário Marcos Amaral, parceiro paranista responsável por trazer a maioria dos reforços do Tricolor para a Série B, deixa clara a necessidade financeira do clube da Vila Capanema. Nesta segunda-feira (5), elenco e comissão técnica decidiram não fazer o treinamento em protesto pelos constantes atrasos salariais.

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De acordo com Amaral, para cobrir o rombo nas finanças do Paraná Clube, será preciso negociar jogadores do atual elenco. Segundo ele, o atacante Marcelo Toscano, o lateral-esquerdo Gilson e o meio-campo João Paulo já receberam sondagens para deixar o clube. Por enquanto, porém, nada além disso.

"O Gilson tem três clubes da Série A e um de Portugal atrás dele. O João Paulo atraiu interesse do Japão, além do Toscano, com times portugueses. A situação não é fácil, então vai ser difícil segurá-los", confirmou, ao mesmo tempo em que afirmou ser necessário modificar o menos possível o elenco para manter a boa fase na Segunda Divisão.

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