Um Dunga solidário e sem agressividade. No dia seguinte à vitória por 3 a 0 sobre o Chile, em Santiago, o técnico da seleção brasileira afirmou que não está de "alma lavada" por causa do bom resultado fora de casa e pediu aos jogadores que tenham respeito com a Bolívia, rival de quarta-feira no Engenhão.
No início da tarde desta segunda, em entrevista coletiva no hotel onde o time está hospedado, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o treinador evitou analisar a situação dos bolivianos, que estão em último lugar nas eliminatórias com quatro pontos em sete jogos.
"Não vou usar a palavra lanterna, nem qualquer termo pejorativo. Estão excluídos. Temos sempre de pensar no outro lado porque todos nós temos família e os jogadores bolivianos também", disse o técnico, fazendo indiretamente uma analogia à sua situação de "vidraça":
"Imagina se toda hora que você cometesse um erro de português eu o atacasse com uma palavra pejorativa como ficaria a sua família? Quem é do futebol entende, mas as pessoas que gostam de você não entendem.
Dunga fez questão de deixar claro que não está de "alma lavada" com o resultado obtido em Santiago. Principalmente porque, segundo ele, as críticas são ininterruptas.
"Se as críticas resolvessem, o Brasil nunca seria derrotado porque elas sempre existem. Seríamos campeões de todos os campeonatos. De forma alguma me sinto de alma lavada. Amigos e familiares sofrem com os problemas. Lógico que a vitória nos deixa mais feliz, mais risonho porque vê que as coisas caminham do jeito que a gente quer", afirmou o treinador da seleção brasileira.
Os jogadores que atuaram contra o Chile ficam no hotel nesta tarde. O restante da delegação segue para o Engenhão, às 16h, onde haverá um treinamento.
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