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A Uefa revelou nesta quinta-feira (28) que prepara uma ação judicial contra um ex-dirigente da Associação Cipriota de Futebol. Ele afirmou que a escolha de Ucrânia e Polônia como sedes da Eurocopa de 2012 ocorreu de modo corrupto. A entidade confirmou que vai agir contra Spyros Marangos porque ele perdeu o prazo, que era até quarta-feira, para apresentar qualquer prova das suas acusações.

Marangos disse a um jornal alemão que os dirigentes ds Uefa "venderam" a sede do torneio por 11 milhões de euros em 2007. Os países derrotaram a favorita Itália por 8 a 4 em uma votação dos membros do Comitê Executivo da Uefa. A entidade disse que Marangos rejeitou repetidas solicitações para apresentar um depoimento e explicou ainda não ter preparado uma processo contra o jornal.

Dirigente da Polônia e da Ucrânia negaram as acusações de Marangos, enquanto as autoridades do futebol do Chipre e da Itália também garantem não ter qualquer prova das acusações. Presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, disse que tinha plena confiança na Uefa.

A Itália também estava representada no Comité Executivo da Uefa quando da eleição, embora Franco Carraro não tenha votado por conta de regras de conflito de interesse. "Vamos esperar que este caso feio termine rapidamente", disse Abete, que pertence ao Comitê Executivo da Uefa desde março de 2009. "Eu tenho certeza de que não conseguirá provar suas acusações e é justo que ele seja processado pelas dúvidas levantou".

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