Modelagem proposta pela construtora OAS e a empresa de consultoria KPMG é o novo trunfo para assegurar a Arena da Baixada na Copa de 2014| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Guerrón não esconde constrangimento

Acostumado a jogar aberto na ponta direita, Guerrón (foto) não esconde o constrangimento cada vez que é questionado sobre ter sido o único atacante na estreia do Brasileiro, na derrota para o Atlético-MG por 3 a 0, em Sete Lagoas. Com uma risada nervosa antes das respostas, o equatoriano admite que tem sofrido com a solidão no sistema ofensivo.

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Uma reunião ontem no gabinete do secretário estadual do Plane­ja­mento e Coordenação Geral do Pa­­ra­ná, Cássio Taniguchi, no Palácio das Araucárias, deixou o impasse sobre a conclusão da Arena para a Copa de 2014 bastante próximo de um desfecho. O encontro foi o mais conclusivo desde a divulgação do aumento no orçamento das obras no estádio, que avançou de R$ 135 milhões para R$ 185 mi­­lhões, já com isenção de impostos.

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Além do secretário, estiveram presentes representantes do Atlé­tico, o deputado estadual Alexan­dre Curi (PMDB), o secretário mu­­nicipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, e o chefe de gabinete da secretaria estadual para Assuntos da Copa, Osires Nadal. Entretanto, os principais personagens do encontro foram executivos da construtora OAS e da empresa de consultoria KPMG.

A OAS e a KPMG apresentaram uma modelagem que poderia significar a solução para as outras três partes envolvidas. A partir de agora, governo do estado, prefeitura municipal e Atlético analisam conjuntamente o que foi proposto. O silêncio após a reunião deu o tom do avanço nas negociações.

A ponta que abrange a consultoria da KPMG foi articulada pelo secretário de estado para Assuntos da Copa, Mário Celso Cunha, que esteve reunido com sócios da em­­presa na sexta-feira passada – ainda não foi esclarecido qual será a função da consultoria no processo.

Já a construtora OAS se aproximou do clube nos últimos dias e tem interesse direto na execução da obra. Para isso, estaria disposta a usar os créditos do potencial construtivo disponibilizados pelo poder público municipal e investir recursos próprios no estádio, desde que receba algo em contrapartida (direito a explorar o nome do complexo, por exemplo).

O Atlético já afirmou que não abre mão de recebíveis de sócios e nem cede a administração da Are­na. Mas o terreno atrás das ar­­quibancadas da Rua Brasílio Itibe­rê surge como alternativa. "[Isso] pode ser negociado e vai aparecer na sequência das conversas. São caminhos que estamos estudando", disse o presidente do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro, Gláu­­cio Geara, antes do encontro.

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A presença de OAS e KPMG garante ao processo a agilidade que o assunto exige neste momento. "Eles [OAS] têm experiência com outros estádios e a KPMG é a maior empresa de consultoria do Brasil. Contamos com a expertise deles", comentou Geara.

O governo do estado e a prefeitura esperam levar boas notícias para o encontro com a presidente Dilma Rousseff na semana que vem. Ela receberá representantes de todas as 12 cidades-sede da Copa de 2014. O Atlético também quer uma definição ágil, pois na terça-feira o Conselho Deliberativo do clube se reunirá para apresentar novidades sobre o tema.