Acostumado a jogar aberto na ponta direita, Guerrón (foto) não esconde o constrangimento cada vez que é questionado sobre ter sido o único atacante na estreia do Brasileiro, na derrota para o Atlético-MG por 3 a 0, em Sete Lagoas. Com uma risada nervosa antes das respostas, o equatoriano admite que tem sofrido com a solidão no sistema ofensivo.
O problema pode até diminuir amanhã, contra o Grêmio, na Arena, com a entrada de Adaílton para jogar ao seu lado. Mas não vai acabar, afinal o companheiro também não é um centroavante. Ambos dividirão a responsabilidade de entrar na área para finalizar.
O técnico Adilson Batista, como sempre, não confirma a escalação, mas essa é a tendência. Adaílton deve entrar no lugar do lesionado volante Paulo Roberto.
Mesmo não sendo um camisa 9 típico, a possibilidade de ter pelo menos mais um atacante a seu lado deixou Guerrón satisfeito. "Outros times jogam sem centroavante e fazem muitos gols. Só depende de nós termos um pouquinho mais de vontade na hora de sair para o campo [adversário]", afirmou.
O equatoriano admite ter sofrido na estreia contra o Galo, quando era a única referência no ataque. "Na realidade eu nunca joguei nesta posição. Mas tento sempre me adaptar ao esquema que o professor define. Quero jogar e por isso estou aqui no Atlético, para ajudar o meu time", contemporizou.
O equatoriano pretende evitar se queimar com a torcida, o que poderia ocorrer caso continuasse isolado. Porém o seu temor em relação à arquibancada não tem a ver com o esquema tático. "Medo me dá quando tenho a oportunidade e não consigo fazer o gol. Fico um pouco nervoso. O que falarão de mim?", questionou.
Esquema difícil
O lateral-direito assumiu ontem que os jogadores não entenderam a tática do treinador na estreia. "O esquema foi bom, nós que não entendemos muito bem, não conseguimos colocar as pessoas certas na área quando fizemos as jogadas de lado", afirmou, confiante que amanhã a estratégia será entendida pelo time. O zagueiro Fabrício pode ser a novidade no time.
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